É terrível o jornalismo aqui na província.
Leio feeds e procuro acompanhar jornais locais, olhando seus sites e normalmente dou uma olhada na versão impressa à noite.
Pois bem, não vi absolutamente nenhuma menção à Mostra Brasileira de Animação, que começou na quinta feira passada, 26.07, e vai até próxima quinta, 02.08. Se a notícia apareceu em algum canto, não tinha nenhum destaque. Não descarto a possibilidade do problema ser comigo, claro...tiro a prova hoje vendo a lotação da sala.
A programação pode ser vista no site da Secretaria de Cultura do Estado. Estavam previstas algumas mesas redondas, que foram adiadas por conta do caos aéreo e ainda estão sem data definida.
As projeções serão feitas na Sala Walter da Silveira, nos Barris, todos os dias às 20h. Vou assistir ao menos esses últimos dias.
E uma notícia relacionada: temos agora mais uma Sala de Arte. É no campus da UFBa, no Canela. Bacana.
Nós, pobres mortais estudantes e funcionários da Universidade temos um desconto nos ingressos. Vale a pena ir. A sala foi inaugurada em 06.07, e também só soube hoje. Sexta passada estava sendo exibido justamente o documentário sobre Niemeyer que estava a fim de assistir, mas já saiu de cartaz. Tomara que retorne.
terça-feira, 31 de julho de 2007
segunda-feira, 30 de julho de 2007
| cinema | The Dark Knight
.
Esse fim de semana a divulgação da continuação de Batman Begins deu mais um salto.
O Coringa e a nova Rachel Dawes. Por quê está tão séria?
A história começou com um site, o Whysoserious.com. ele passou uma semana, mais ou menos, com um contador e uma imagem do Tio Sam rabiscada com a cara do novo Coringa. Era uma convocação para fazer parte da gangue do palhaço. Vi também imagens de um dólar com rosto deformado e como nome do site impresso.
O Coringa quer você.
Quando o contador terminou, apareceram algumas dicas para chegar a outros sites e assistir ao primeiro teaser trailer do filme. Haviam também links para uma suposta empresa de segurança de Gotham e para imagens da Comic-Con, em San Diego, onde estavam várias pessoas que atenderam ao chamado do Coringa, maquiadas para fazer parte da gangue.
Do parágrafo anterior só vi o contador com o Tio Sam e, mais tarde, o site já com o trailer pra baixar e uma página, reproduzida abaixo, com os acontecimentos contados em um boletim interno da GCPD. Houve um momento em que um "HA-HA" foi escrito nos céus de San Diego, ao lado de um telefone, 1-800-395-9646. Quem ligou pra esse número ouviu um refém do palhaço contar uma piada sem graça, com uma arma apontada pra cabeça (procurei uma mp3 disso e ainda não encontrei).
Clique na imagem para ver o boletim completo.
Ao que parece, enquanto esses palhaços faziam babúrdia por San Diego, as ações da máfia de Gotham chegaram até eles. Um dos arruaceiros foi preso e levado por uma van preta, que fez isso à luz do dia. Seu corpo foi encontrado algumas quadras depois, inerte. No relatório da GCPD o cadáver foi identificado como sendo do próprio Palhaço do Crime!
E agora, que fui no site procurar alguma imagens pra ilustrar esse post, dei de cara com isso!
Palhaços para todos os gostos.
Todos os participantes da ação, fãs que estavam na Comic-Con e seguiram as pistas, são agora palhaços que podem ser chamados pra animar qualquer festa. "Eles fazem qualquer coisa por uma risada!" O nome do site mudou para rent-a-clown.com, com uma música circense que fica grudada no pensamento.
Procurei por novos links e não encontrei.
Estou achando maravilhosa a maneira como estão fazendo a divulgação de Dark Knight. Esse conteúdo que movimenta internautas cria um burburinho muito bacana. Quem participa é sempre contemplado com informações exclusivas, porquê é tudo muito rápido. Muito provavelmente o rent a clown vai sumir em um ou dois dias, como aconteceu com os sites anteriores.
Nesse blog, o cara acompanhou as coisas mais ou menos passo a passo.
Tem também a reportagem no Judão e essa bem boa no Jovem Nerd.
Abaixo, o teaser e a sua transcrição. Vou colocar uma tradução livre junto dela.
Esse fim de semana a divulgação da continuação de Batman Begins deu mais um salto.
O Coringa e a nova Rachel Dawes. Por quê está tão séria?A história começou com um site, o Whysoserious.com. ele passou uma semana, mais ou menos, com um contador e uma imagem do Tio Sam rabiscada com a cara do novo Coringa. Era uma convocação para fazer parte da gangue do palhaço. Vi também imagens de um dólar com rosto deformado e como nome do site impresso.
O Coringa quer você.Do parágrafo anterior só vi o contador com o Tio Sam e, mais tarde, o site já com o trailer pra baixar e uma página, reproduzida abaixo, com os acontecimentos contados em um boletim interno da GCPD. Houve um momento em que um "HA-HA" foi escrito nos céus de San Diego, ao lado de um telefone, 1-800-395-9646. Quem ligou pra esse número ouviu um refém do palhaço contar uma piada sem graça, com uma arma apontada pra cabeça (procurei uma mp3 disso e ainda não encontrei).
Clique na imagem para ver o boletim completo.Ao que parece, enquanto esses palhaços faziam babúrdia por San Diego, as ações da máfia de Gotham chegaram até eles. Um dos arruaceiros foi preso e levado por uma van preta, que fez isso à luz do dia. Seu corpo foi encontrado algumas quadras depois, inerte. No relatório da GCPD o cadáver foi identificado como sendo do próprio Palhaço do Crime!
E agora, que fui no site procurar alguma imagens pra ilustrar esse post, dei de cara com isso!
Palhaços para todos os gostos.Todos os participantes da ação, fãs que estavam na Comic-Con e seguiram as pistas, são agora palhaços que podem ser chamados pra animar qualquer festa. "Eles fazem qualquer coisa por uma risada!" O nome do site mudou para rent-a-clown.com, com uma música circense que fica grudada no pensamento.
Procurei por novos links e não encontrei.Estou achando maravilhosa a maneira como estão fazendo a divulgação de Dark Knight. Esse conteúdo que movimenta internautas cria um burburinho muito bacana. Quem participa é sempre contemplado com informações exclusivas, porquê é tudo muito rápido. Muito provavelmente o rent a clown vai sumir em um ou dois dias, como aconteceu com os sites anteriores.
Nesse blog, o cara acompanhou as coisas mais ou menos passo a passo.
Tem também a reportagem no Judão e essa bem boa no Jovem Nerd.
Abaixo, o teaser e a sua transcrição. Vou colocar uma tradução livre junto dela.
Bruce Wayne (Christian Bale) diz: “I knew the mob wouldn’t go down without a fight. But this is different. They’ve crossed the line.” ( Eu sabia que a máfia não iria se deixar abater sem antes brigar. Mas agora é diferente, eles exageraram dessa vez.)
“You crossed the line first, sir,” retruca Alfred Pennyworth (Michael Caine). “You hammered them, and in their desperation they turned to a man they didn’t fully understand. Some men aren’t looking for anything logical. They can’t be bought, bullied, reasoned or negotiated with. Some men just want to watch the world burn.” ( O senhor já havia exagerado antes. Você os estraçalhou, e em desespero se voltaram para alguém que eles não compreeendiam completamente. Alguns homens não buscam coisas com lógica. Não se pode comprá-los ou intimidá-los, não há como chamá-los à razão nem negociar com eles. Alguns homens simplesmente querem que tudo se exploda. )
Então o Coringa (Heath Ledger) fala “Starting tonight, people will die. I’m a man of my word.” ( Pessoas vão morrer, a partir dessa noite. Eu sou um homem de palavra. )
E no fim ele ri sua risada assustadora. Sensacional.
E pensar que ainda falta um ano pra estrear. Bom saber que nesse meio tempo teremos mais algumas ações divertidas como essa.
domingo, 29 de julho de 2007
| arte | Esculturas no Mundo Gump
O Philipe, cara gente boa do Mundo Gump, é também um escultor. Ele modela em 3D e em massinha. Fuçando no site pessoal dele tem alguns artigos e galerias que valem a pena dar uma olhada.
Há alguns dias ele postou no Mundo Gump o processo de trabalho de uma escultura que levou 24 horas de trabalho, mostrando passo a passo. Foi um Homem-Planta, que seria um super-herói brasileiro, um trabalho de encomenda. Já foi bem bacana, gosto de conhecer a experiência de pessoas que já fazem isso há mais tempo, pra quando eu começar a fazer não dar escorregadas bizarras. Além das boas dicas, lendo os comentários dele já anotei uns lugares pra comprar material.
Agora, em um processo bem mais demorado mas tão elaborado quanto o anterior, ele está produzindo um John Locke, esse apenas pela vontade de fazer. Por ser um personagem conhecido, temos um pouco mais de subsídios pra gostar da idéia, e avaliar o resultado final. Ele está dividindo em posts, coloco os links abaixo. A intenção, como gente boa que ele é e conhecendo as leis de direito autoral e coisas do gênero, é criar uma matriz e dar cópias registradas para amigos. Ele está inclusive pensando em sortear duas para leitores. Confira:
Primeiro capítulo - A Idéia
Segundo capítulo - As Leis
Terceiro capítulo - A Cabeça
Quarto capítulo - O Corpo
Quinto capítulo - Senhor Porco!
Sexto capítulo - Faca e Epoxi na Mão
Sétimo capítulo - A Ilha
Oitavo capítulo - Duplicação
Nono capítulo - Duplicação - parte dois(?!)
Décimo capítulo - Tintas
Décimo primeiro capítulo - Pintando os sete - Fim
Há alguns dias ele postou no Mundo Gump o processo de trabalho de uma escultura que levou 24 horas de trabalho, mostrando passo a passo. Foi um Homem-Planta, que seria um super-herói brasileiro, um trabalho de encomenda. Já foi bem bacana, gosto de conhecer a experiência de pessoas que já fazem isso há mais tempo, pra quando eu começar a fazer não dar escorregadas bizarras. Além das boas dicas, lendo os comentários dele já anotei uns lugares pra comprar material.
Agora, em um processo bem mais demorado mas tão elaborado quanto o anterior, ele está produzindo um John Locke, esse apenas pela vontade de fazer. Por ser um personagem conhecido, temos um pouco mais de subsídios pra gostar da idéia, e avaliar o resultado final. Ele está dividindo em posts, coloco os links abaixo. A intenção, como gente boa que ele é e conhecendo as leis de direito autoral e coisas do gênero, é criar uma matriz e dar cópias registradas para amigos. Ele está inclusive pensando em sortear duas para leitores. Confira:
Primeiro capítulo - A Idéia
Segundo capítulo - As Leis
Terceiro capítulo - A Cabeça
Quarto capítulo - O Corpo
Quinto capítulo - Senhor Porco!
Sexto capítulo - Faca e Epoxi na Mão
Sétimo capítulo - A Ilha
Oitavo capítulo - Duplicação
Nono capítulo - Duplicação - parte dois(?!)
Décimo capítulo - Tintas
Décimo primeiro capítulo - Pintando os sete - Fim
quarta-feira, 25 de julho de 2007
| literatura | Harry Potter e as Insígnias da Morte
Lançamentos de livros de Harry Potter são dias extremamente valorizados, devido ao enorme sucesso da série. J. K. Rowling e seus editores conseguiram, ao longo dos anos de trabalho, manter todas as tramas em segredo absoluto, com poucos casos pontuais de venda ou entrega do livro sendo antecipada. Via de regra, conseguiam transformar o dia de lançamento num evento de repercussão mundial, envolvendo festas, fantasias e filas para compra de exemplares. Todos obedeciam às regras, uma vez que assim todos lucravam.
Infelizmente isso não aconteceu com o sétimo e último livro. Páginas fotografadas de um exemplar inteiro caíram na rede uma semana antes do lançamento, pessoas já discutiam o fim do livro antes mesmo dele chegar às livrarias, jornais publicaram resenhas dias antes do combinado.
Obviamente, isso não influenciou nas vendas: milhões de exemplares foram vendidos, da mesma forma. Financeiramente, não houve perda pra quem interessava vender.
No entanto, foi uma sacanagem com boa parte de fãs que ficaram expostos a spoilers. O fim, e boa parte da história foram divulgados abertamente, muitas vezes sem aviso, pegando alguns de surpresa. Não é o meu caso, não tenho muito problema em ouvir resumos da história antes de lê-la ou assisti-la. Mas prefiro sinceramente que não seja feito, já que atrapalha a diversão de muita gente.
Bom, mas isso já é passado. O que eu gostaria de dizer é uma novidade que é bacana e que mais uma vez mostra a total liberdade da internet. Em 21 de julho começou a ser vendido oficialmente o livro, e antes do dia 24 ele já estava traduzido!
Em uma comunidade do Orkut, a máfia dos livros, fãs e tradutores eventuais ( esses mesmos que publicam legendas pra seriados e filmes ) se juntaram e traduziram o livro em tempo recorde. Na comunidade se fala que foram cerca de 400 pessoas envolvidas, usando inicialmente as tais páginas fotografadas e depois exemplares dos livros. Os moderadores da comunidade organizaram esse pessoal que, via MSN, varou madrugadas pra entregar a tradução. Isso já é comum em quadrinhos, mas acho que é das primeiras vezes que acontece com livros.
Obviamente, já está publicado em um site. É o harrypotter7.vai.la . O grupo gostou tanto do negócio que já está se organizando pra fazer esse tipo de trabalho novamente. Certamente não vão conseguir um grupo tão grande de novo, acho, já que Harry é uma febre que estimula muita gente. Mas não é má idéia contar com um grupo desse tipo, que torne esse expediente algo regular.
Ainda não li nada, não sei da qualidade da tradução. Tenho receio de que certamente encontrarei erros de português típicos dessa geração miguxa. Ou pior, talvez contextos e frases equivocadas, e talvez algumas passagens sem sentido. Mas não sei...devo dar uma olhada.
Também não imagino como a tradutora oficial da série vai reagir a isso. Será que, de alguma forma, esse site adianta o trabalho dela? será que a edição brasileira chega antes por conta disso? Será que a editora dispensaria a tradutora que vem fazendo esse trabalho por anos a fio para apenas revisar essa tradução online e publicaria assim mesmo?
Vejamos o desenrolar dos acontecimentos.
Vi a notícia na Info Online.
Infelizmente isso não aconteceu com o sétimo e último livro. Páginas fotografadas de um exemplar inteiro caíram na rede uma semana antes do lançamento, pessoas já discutiam o fim do livro antes mesmo dele chegar às livrarias, jornais publicaram resenhas dias antes do combinado.
Obviamente, isso não influenciou nas vendas: milhões de exemplares foram vendidos, da mesma forma. Financeiramente, não houve perda pra quem interessava vender.
No entanto, foi uma sacanagem com boa parte de fãs que ficaram expostos a spoilers. O fim, e boa parte da história foram divulgados abertamente, muitas vezes sem aviso, pegando alguns de surpresa. Não é o meu caso, não tenho muito problema em ouvir resumos da história antes de lê-la ou assisti-la. Mas prefiro sinceramente que não seja feito, já que atrapalha a diversão de muita gente.
Bom, mas isso já é passado. O que eu gostaria de dizer é uma novidade que é bacana e que mais uma vez mostra a total liberdade da internet. Em 21 de julho começou a ser vendido oficialmente o livro, e antes do dia 24 ele já estava traduzido!
Em uma comunidade do Orkut, a máfia dos livros, fãs e tradutores eventuais ( esses mesmos que publicam legendas pra seriados e filmes ) se juntaram e traduziram o livro em tempo recorde. Na comunidade se fala que foram cerca de 400 pessoas envolvidas, usando inicialmente as tais páginas fotografadas e depois exemplares dos livros. Os moderadores da comunidade organizaram esse pessoal que, via MSN, varou madrugadas pra entregar a tradução. Isso já é comum em quadrinhos, mas acho que é das primeiras vezes que acontece com livros.
Obviamente, já está publicado em um site. É o harrypotter7.vai.la . O grupo gostou tanto do negócio que já está se organizando pra fazer esse tipo de trabalho novamente. Certamente não vão conseguir um grupo tão grande de novo, acho, já que Harry é uma febre que estimula muita gente. Mas não é má idéia contar com um grupo desse tipo, que torne esse expediente algo regular.
Ainda não li nada, não sei da qualidade da tradução. Tenho receio de que certamente encontrarei erros de português típicos dessa geração miguxa. Ou pior, talvez contextos e frases equivocadas, e talvez algumas passagens sem sentido. Mas não sei...devo dar uma olhada.
Também não imagino como a tradutora oficial da série vai reagir a isso. Será que, de alguma forma, esse site adianta o trabalho dela? será que a edição brasileira chega antes por conta disso? Será que a editora dispensaria a tradutora que vem fazendo esse trabalho por anos a fio para apenas revisar essa tradução online e publicaria assim mesmo?
Vejamos o desenrolar dos acontecimentos.
Vi a notícia na Info Online.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
| propaganda | Doação de sangue
Sensacional campanha espanhola de doação de sangue. Inteligente, passa uma ótima mensagem em poucos segundos.
Clique na imagem.
| notícia | Internet is for porn
Você deve conhecer o projeto OLPC, sigla em inglês de "One Laptop Per Child", Um Laptop Por Criança. A intenção desse projeto era fornecer um laptop barato e funcional para ser distribuído em escolas de países de terceiro mundo, onde crianças extremamente pobres teriam acesso à informação e educação que nunca sonharam ter.
Sem falar agora no péssimo design e na configuração do aparelho, simpatizo com a idéia. Já faz um tempo, depois de anos de projeto, que as primeiras unidades foram distribuídas. Algumas comunidades africanas foram as primeiras a serem contempladas.
Pois bem: acabei de ler que os meninos estão usando muito o seu OLPC...para acessar sites de pornografia! Veja a notícia completa aqui.
Será que ninguém esperava por isso? Sites pornô são a maciça maioria da internet. O que eles achavam? Que eles estariam imunes a isso? Basta entrar na internet pra ter acesso a sites de putaria, nem precisa pesquisar muito. Era de se imaginar que crianças, deslumbradas com essa nova tecnologia, fossem alvos fáceis.
Não sou nenhum pseudomoralista, achando que tudo deva ser proibido, censurado. Acho, inclusive, que toda criança deva saber de todas as coisas que se passam à sua volta, inclusive sobre sexo, e que isso tem que ser tratado desde cedo. É muito mais saudável quando se trata a criança como um ser pensante. Especialmente em tempos de internet , televisão e informação tão acessível, a gente tem que estar preparado pra conversar desde cedo com a gurizada.
É óbvio que sites de mulher pelada e homem pelado não são o lugar nem o momento mais construtivo para crianças. Piora quando você lembra das maluquices que existem, do tipo "sexo com animais" ou pedofilia. Elas têm que estar cientes de que aquilo não é pra elas, e têm que conhecer os perigos que rondam todo esse universo pra poder evitá-los.
Agora querem colocar um monte de filtros nos laptops que saírem.
Não sei se é o caso: acaba sendo mais uma forma de castração, mais uma forma de evitar conversar sobre isso com as crianças. O bloqueio puro e simples não educa, de forma nenhuma, e só atiça mais ainda a curiosidade. Ele pode até existir, mas somente se vier associado à explicação do porquê da proibição. Mas, conhecendo um pouco a cultura puritana dos países que levam essa idéia do OLPC, não devem nem estar pensando nessa possibilidade. Pior para as crianças.
Sem falar agora no péssimo design e na configuração do aparelho, simpatizo com a idéia. Já faz um tempo, depois de anos de projeto, que as primeiras unidades foram distribuídas. Algumas comunidades africanas foram as primeiras a serem contempladas.
Pois bem: acabei de ler que os meninos estão usando muito o seu OLPC...para acessar sites de pornografia! Veja a notícia completa aqui.
Será que ninguém esperava por isso? Sites pornô são a maciça maioria da internet. O que eles achavam? Que eles estariam imunes a isso? Basta entrar na internet pra ter acesso a sites de putaria, nem precisa pesquisar muito. Era de se imaginar que crianças, deslumbradas com essa nova tecnologia, fossem alvos fáceis.
Não sou nenhum pseudomoralista, achando que tudo deva ser proibido, censurado. Acho, inclusive, que toda criança deva saber de todas as coisas que se passam à sua volta, inclusive sobre sexo, e que isso tem que ser tratado desde cedo. É muito mais saudável quando se trata a criança como um ser pensante. Especialmente em tempos de internet , televisão e informação tão acessível, a gente tem que estar preparado pra conversar desde cedo com a gurizada.
É óbvio que sites de mulher pelada e homem pelado não são o lugar nem o momento mais construtivo para crianças. Piora quando você lembra das maluquices que existem, do tipo "sexo com animais" ou pedofilia. Elas têm que estar cientes de que aquilo não é pra elas, e têm que conhecer os perigos que rondam todo esse universo pra poder evitá-los.
Agora querem colocar um monte de filtros nos laptops que saírem.
Não sei se é o caso: acaba sendo mais uma forma de castração, mais uma forma de evitar conversar sobre isso com as crianças. O bloqueio puro e simples não educa, de forma nenhuma, e só atiça mais ainda a curiosidade. Ele pode até existir, mas somente se vier associado à explicação do porquê da proibição. Mas, conhecendo um pouco a cultura puritana dos países que levam essa idéia do OLPC, não devem nem estar pensando nessa possibilidade. Pior para as crianças.
sábado, 21 de julho de 2007
| vídeo | Grip
Esse é um clip da música "Grip", do zZz. Foi feito em apenas uma tomada, com alguns ginastas simulando efeitos especiais de vídeo. Bacana.
O vídeo foi um dos premiados no TAX-videoclipfonds, onde todos os vídeos produzidos deveriam ser feitos na hora, com platéia e deveriam ser publicados sem edição, diretamente após a produção.
O vídeo foi um dos premiados no TAX-videoclipfonds, onde todos os vídeos produzidos deveriam ser feitos na hora, com platéia e deveriam ser publicados sem edição, diretamente após a produção.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
| notícias | Morre ACM
Tinha visto mais cedo, mas agora à pouco confirmaram na TV e em alguns portais: Antônio Carlos Magalhães morreu.
Nós, Baianos e moradores da Bahia, teremos que aguentar umas semanas de comoção e especiais e reportagens. Nem quero saber que dia ele vai ser enterrado, com certeza Salvador vai parar. Se vacilar, vão esquecer o acidente da TAM pra dar cobertura à morte desse que certamente é o político baiano mais famoso, odiado e adorado do país.
Pode-se citar milhões de motivos pra não gostar do Cabeça Branca, mas agora que ele morreu ele se igualou de certa forma a qualquer um, e merece algum respeito. É inegável a simpatia que milhares de pessoas sentiam por ele, e certamente farão questão de mostrar esse carinho em velório, enterro e muito provavelmente colocando o nome dele em tudo quanto é obra que fizerem por aí.
Agora é começar a ver quem vai assumir o posto do cara na política. Eu aposto no neto dele, que aparenta ser bem menos rancoroso e mais apaziguador que o avô. Agora só com tempo pra saber. Também temos que perceber como vão atuar o políticos, já que opositores não vão ter mais a quem xingar e coligados não terão mais a quem se reportar...vai ser interessante de acompanhar.
Nós, Baianos e moradores da Bahia, teremos que aguentar umas semanas de comoção e especiais e reportagens. Nem quero saber que dia ele vai ser enterrado, com certeza Salvador vai parar. Se vacilar, vão esquecer o acidente da TAM pra dar cobertura à morte desse que certamente é o político baiano mais famoso, odiado e adorado do país.
Pode-se citar milhões de motivos pra não gostar do Cabeça Branca, mas agora que ele morreu ele se igualou de certa forma a qualquer um, e merece algum respeito. É inegável a simpatia que milhares de pessoas sentiam por ele, e certamente farão questão de mostrar esse carinho em velório, enterro e muito provavelmente colocando o nome dele em tudo quanto é obra que fizerem por aí.
Agora é começar a ver quem vai assumir o posto do cara na política. Eu aposto no neto dele, que aparenta ser bem menos rancoroso e mais apaziguador que o avô. Agora só com tempo pra saber. Também temos que perceber como vão atuar o políticos, já que opositores não vão ter mais a quem xingar e coligados não terão mais a quem se reportar...vai ser interessante de acompanhar.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
| música | Baia
Sabe, nunca fui um fã ardoroso, daqueles que têm tudo o que é publicado/noticiado sobre o artista. O motivo é bem simples: pra me sentir realmente fã de alguém tenho que conhecer bastante a pessoa, ter o olho no olho, ter algum contato pra que possa admirar a pessoa e não só o trabalho.
Pois bem, estou abrindo uma exceção pra Maurício Baia.
No show que fui mês passado tive a oportunidade de falar com ele, e já tinha gostado do cara. Acessível, simples, o tipo de pessoa que é legal conhecer. Mas, obviamente, a gente não conversou nem nada (Xande até conseguiu isso ) mas fui com a cara dele, que é bastante carismático.
Foi um show muito bom mas um pouco estranho pelo horário, pela espera sacal, pelo fim abrupto. E haviam apenas uns poucos que conheciam as músicas. Mesmo a banda que acompanhou Baia não as conhecia muito bem, e mal tiveram tempo pra ensaiar.
Acabei de chegar de uma apresentação completamente diferente. No Theatro XVIII, em um palco, sozinho com seus violões e com uma platéia de pessoas que conheciam o trabalho dele, Baia ficou bastante à vontade. Cantou seu universo, que inclui Bob Dylan, Raul, Chico Buarque e Gonzagão. Cantou, além de músicas do novo cd, uma série de "clássicas" dos tempos de Rockboys. Cantou inclusive "O comedor de calango..." e "Pesadelo 22A", que fiquei esperando da outra vez. E pra "Pesadelo.." ele contou uma história antes, da situação que resultou na música. Aliás, essas conversas e comentários entre as músicas são o molho que deixou todos à vontade, apesar de ter levado um tempo pra todo mundo cantar junto. Mas todos riram bastante com ele, e foi uma diversão daquelas que passa voando. Foi quase como uma conversa dessas de bar, com um velho bróder contando causos e piadas. As letras remetem a isso, porque são crônicas, histórias que todo mundo se identifica de alguma forma, apesar de serem experiências vividas pelo próprio Baia.
Cabe aqui comentar a atitude de Baia, que reforça minha condição de fã do cara: a primeira foram quando ele pediu pro iluminador diminuir as luzes "por uma questão de princípios". Porra, sensacional o cara querer viver de música, mas não querer muita luz em cima dele...só um pouco, só o suficiente pra passar sua mensagem. Outra atitude bacana foi ele, meio atrapalhado com os acessórios que usou pra tocar, dizer coisas do tipo "Vir sozinho é fogo, fico me confundindo todo...mas somos amigos, cês num ligam pra essas bobagens, né?", de cara criando cumplicidade, e mostrando mais uma vez como é carismático. E ele pediu nossa ajuda pra montar o setlist: "tenho aqui uma lista, mas se vocês acharem que falta alguma coisa digam aí que eu canto". Impossível não ter a certeza que o cara á muito gente boa.
E musicalmente, alguns recursos que ele usa são bem divertidos. Ele abusa de músicas incidentais, e trouxe pout porris interessantes, com músicas que se encaixavam muito bem. E ele fica fazendo barulhos pra imitar sons de instrumentos que fazem parte da música, errando algumas palavras, do jeito que todo mundo acaba cantando mesmo. Massa, no fim das contas ele estava claramente se divertindo tanto quanto a gente!
Quem não conhece, visite o site dele, baixe as músicas e se divirta também.
Pois bem, estou abrindo uma exceção pra Maurício Baia.
No show que fui mês passado tive a oportunidade de falar com ele, e já tinha gostado do cara. Acessível, simples, o tipo de pessoa que é legal conhecer. Mas, obviamente, a gente não conversou nem nada (Xande até conseguiu isso ) mas fui com a cara dele, que é bastante carismático.
Foi um show muito bom mas um pouco estranho pelo horário, pela espera sacal, pelo fim abrupto. E haviam apenas uns poucos que conheciam as músicas. Mesmo a banda que acompanhou Baia não as conhecia muito bem, e mal tiveram tempo pra ensaiar.
Acabei de chegar de uma apresentação completamente diferente. No Theatro XVIII, em um palco, sozinho com seus violões e com uma platéia de pessoas que conheciam o trabalho dele, Baia ficou bastante à vontade. Cantou seu universo, que inclui Bob Dylan, Raul, Chico Buarque e Gonzagão. Cantou, além de músicas do novo cd, uma série de "clássicas" dos tempos de Rockboys. Cantou inclusive "O comedor de calango..." e "Pesadelo 22A", que fiquei esperando da outra vez. E pra "Pesadelo.." ele contou uma história antes, da situação que resultou na música. Aliás, essas conversas e comentários entre as músicas são o molho que deixou todos à vontade, apesar de ter levado um tempo pra todo mundo cantar junto. Mas todos riram bastante com ele, e foi uma diversão daquelas que passa voando. Foi quase como uma conversa dessas de bar, com um velho bróder contando causos e piadas. As letras remetem a isso, porque são crônicas, histórias que todo mundo se identifica de alguma forma, apesar de serem experiências vividas pelo próprio Baia.
Cabe aqui comentar a atitude de Baia, que reforça minha condição de fã do cara: a primeira foram quando ele pediu pro iluminador diminuir as luzes "por uma questão de princípios". Porra, sensacional o cara querer viver de música, mas não querer muita luz em cima dele...só um pouco, só o suficiente pra passar sua mensagem. Outra atitude bacana foi ele, meio atrapalhado com os acessórios que usou pra tocar, dizer coisas do tipo "Vir sozinho é fogo, fico me confundindo todo...mas somos amigos, cês num ligam pra essas bobagens, né?", de cara criando cumplicidade, e mostrando mais uma vez como é carismático. E ele pediu nossa ajuda pra montar o setlist: "tenho aqui uma lista, mas se vocês acharem que falta alguma coisa digam aí que eu canto". Impossível não ter a certeza que o cara á muito gente boa.
E musicalmente, alguns recursos que ele usa são bem divertidos. Ele abusa de músicas incidentais, e trouxe pout porris interessantes, com músicas que se encaixavam muito bem. E ele fica fazendo barulhos pra imitar sons de instrumentos que fazem parte da música, errando algumas palavras, do jeito que todo mundo acaba cantando mesmo. Massa, no fim das contas ele estava claramente se divertindo tanto quanto a gente!
Quem não conhece, visite o site dele, baixe as músicas e se divirta também.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
| promoção | Monitor 24 polegadas
E essa então, que maravilha!
How wonderful this contest is!
A promoção é pra ganhar essa belezinha aqui, e tudo o que tenho de fazer é divulgar, com um texto como esse embaixo do monitor. Pois bem, está feito, estou participando.
This contest awards with this piece of beauty, and all I have to do is to talk about it. Well, it's done, I'm in.
John Chow dot Com, a blog that helps you make money is giving away a 24″ wide screen LCD monitor! To enter, you just have to write about it. This is my entry. Now give me the monitor! The contest is sponsored by BlueFur, who wants to let you know that they’re hosting Canada and the rest of the world.
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| promoção | Pen Drive
O uso de pen-drives cresceu incrivelmente nos últimos meses, em especial pela queda dos preços. Meu primeiro, um emborrachado da Corsair que foi roubado junto com minha câmera custou, há menos de um ano atrás, o dobro do valor do meu Toshiba atual, que comprei em Fevereiro. Se for olhar preços de mercadolivre então, estão quase de graça em relação ao que paguei.
Em breve espero, pen drives serão dados de brinde, como já é feito em locais mais bem desenvolvidos. Já é uma tecnologia dominada por toda a indústria, essas belezinhas são feitas em fornadas gigantescas, e são baratinhas de produzir.
Com isso, mais e mais pessoas transportam seus dados pra um lado e pra outro confortavelmente em seus pen drives de 1 giga, que já são padrão. E estamos passando direto pelo de 2Gb e barateando os de 4Gb, cada vez mais comuns. Bacana!
Só tome cuidado com preços baixos demais e, por favor, nada de comprar em camelô. Aí é roubada na certa.
Em breve espero, pen drives serão dados de brinde, como já é feito em locais mais bem desenvolvidos. Já é uma tecnologia dominada por toda a indústria, essas belezinhas são feitas em fornadas gigantescas, e são baratinhas de produzir.
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| promoção | Duro de Matar 4.0
Pra começar os posts de promoções, duas das mais legais:
Cia do Software - Que segredo você revelaria para ganhar este iPod?
1º lugar: iPod U2 30 GB,
2º ao 5º: Um Par de Convites para o Filme Duro de Matar 4.
Promoção até 31/07/2007 pelo site www.ciadosoftware.com.br/concurso
Além desse, tem esse outro:
Ganhe R$ 200,00 com o Blogadão participando da promoção Blogadão sorteando R$ 200,00 patrocinado por Cia. do Software.
Visitem, participem!
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| blog | Promoções
Vocês já devem ter visto por aí algumas promoções que estão acontecendo pela blogosfera. Pra mim, a tendência é aumentar, já que é uma forma bacana de gerar visitas e cliques para os blogues.
Achei até gente especializada em linkar para essas promoções, como o "Promoções pra Você" e o "Promoções da Internet" . Esse post no Blogadão é aque acabou me atiçando a procurar por esses sites. Veja se não tem nada que te interesse por lá.
Vou participar de algumas dessas promoções, e usar o blog como suporte. Não custa nada, né? Como serão postagens que, de uma certa forma, são patrocinadas, vou deixar identificadas com "|promoção|" e só lê quem se interessar.
Participei de duas promoções antes, que não estão identificadas no título: a da produtividade e a do BrPoint.
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Vou participar de algumas dessas promoções, e usar o blog como suporte. Não custa nada, né? Como serão postagens que, de uma certa forma, são patrocinadas, vou deixar identificadas com "|promoção|" e só lê quem se interessar.
Participei de duas promoções antes, que não estão identificadas no título: a da produtividade e a do BrPoint.
| modo de vida | Produtividade
Há alguns dias, navegando, dei de cara com o efetividade.net, um site que tem como tema principal a melhoria do modo de trabalhar dos leitores. Tem artigos bacanas, com dicas de como aumentar a produtividade e levar uma vida mais tranquila em meio ao estresse habitual em qualquer trabalho.
Eles estão comemorando um ano de site com uma promoção, solicitando que leitores dêem dicas pessoais de produtividade. Apesar de não ser exatamente um modelo, vou aqui escrever algumas coisas que considero importantes.
O email de contato é o saladaurbana@gmail.com .
01 - Organização
O seu ambiente de trabalho deve ser o mais organizado possível, e focado completamente no serviço a que você se propõe a fazer. A mesa tem que ser adequada, o computador e outras ferramentas devem estar facilmente acessíveis, a luminosidade tem que te trazer conforto.
Não estou aqui defendendo workstations insípidas, arrumadas milimetricamente, e sim um espaço que te favoreça, que agilize o desenvolvimento seja lá em que você esteja trabalhando. Assim, deixe mais perto objetos que você usa mais, tenha sempre seus insumos à mão, tenha lugares certos e organize de maneira que você não se disperse tendo que lembrar onde está o que você precisa.
Se seu trabalho é numa equipe, ou se você pode ser substituído, ou se você substitui outros colegas com frequência, tenha o cuidado de deixar que sua mesa seja inteligível, que seu colega tenha condições de continuar um trabalho que você iniciou sem precisar ficar a todo instante te perguntando. Seu espaço deve ter a sua cara e a cara de seu trabalho, mas tem que ser compreensível a todos. Esse cuidado vale também pra quando você sair de férias, evitando que o trabalho impeça que você se divirta/relaxe. No meu caso, que ainda trabalho sozinho e devo continuar assim por um tempo, a minha área de trabalho parece uma bagunça interminável, com rabiscos de um lado, projetos de outro, revistas e livros em uma pilha, papéis brancos e lápis em outra...mas eu sei exatamente onde está cada coisa, e praticamente só giro a cadeira pra ter acesso a tudo. Na minha mesa tem lugar pra o teclado ficar quando estou desenhando e ele se mantenha de fácil acesso, scanner e impressora estão ao meu lado, livros em uma prateleira dentro do meu campo de visão. O espaço para maquetes é separado, com seu lixo próprio e ferramentas separadas.
Normalmente clientes não têm acesso a essa área que é bastante pessoal e que só eu entendo. Para eles, um espaço separado é melhor.
02 - Alimentação
Estar bem alimentado é fator crucial pra um bom desenvolvimento de trabalho. A situação mais comum do mundo é você deixar de se alimentar pra ganhar tempo, encurtar ou nem fazer a hora do almoço, ou ainda engolir uma porcaria qualquer e voltar a trabalhar. Pode até funcionar, num curto espaço de tempo. Mas só traz malefícios: dores de cabeça, indigestões, sensações de desmaio, tremedeira...a situação mais adequada é comer pouco, mas bem, e em intervalos pequenos de tempo, algo em torno de 3h. Assim, você consegue manter um nível de atenção muito maior, abastecendo seu corpo com os nutrientes necessários. Não exagere no almoço ( ou no jantar, se trabalhar à noite ) e, se possível, depois dessas refeições maiores procure tirar um cochilo.
Isso não impede que um dia ou outro você realmente deixe de comer. Para essas horas, tenha sempre alguma coisa que te alimente naquela hora de aperto. Eu deixo sempre por aqui umas barrinhas de cereal, ou maçãs e até bananas, que seguram o tranco até dar tempo de comer de verdade. E sempre se hidrate: tenha sempre uma garrafa de água perto de você. Com isso seu corpo vai funcionar melhor e, conseuentemente, seu trabalho vai render mais também.
03 - Sono
Tente dormir sempre o necessário, nem mais nem menos. Normalmente, acordar e dormir mais cedo trazem mais benefícios que o contrário, mas o importante é descansar o corpo.
Eu já tive uma experiência mais radical com relação ao sono, que descrevi aqui. Não é propriamente uma dica, já que não é qualquer um que se adapta, mas vale a pena ser pesquisado. É o Sono Polifásico, que na realidade tem um funcionamento bastante simples, de condicionamento.
Consiste, basicamente, de dormir por pouco tempo, algumas vezes ao dia. Seriam seis turnos diários de quatro horas, divididos cada um em três horas e meia desperto e meia hora de sono. A intenção é que, ao se dormir menos, o corpo chegue aos níveis de descanso com mais velocidade.
Pra quem já tem uma rotina bem clara, ou para aqueles que têm condição de criar a sua, acho o Sono Polifásico ideal. O rendimento é estupendo, os benefícios são muito grandes. Com disciplina, deve ser perfeito para profissionais liberais, pessoas que trabalham em casa, com a internet ou em horários pouco usuais, talvez médicos e outros profissionais de saúde e pessoas que trabalham em regime de plantão.
04 - Diversão
A vida não é só trabalho. Tenha tempo pra você mesmo, para se divertir, para esquecer de trabalhos e clientes. Pra se desligar, pra ficar com sua família, pra ler, se exercitar, meditar, jogar. Enfim, deixe o trabalho de lado de vez em quando.
Nesse mesmo tema, procure sempre se divertir trabalhando. É óbvio que, para a maciça maioria, nem tudo em que se trabalha é divertido de fazer. Mas encontrar satisfação no proprio serviço é também uma das diretrizes básicas para realizar um bom trabalho, produtivo. Não deixe de descansar também ao longo do tempo de serviço, levantando um pouco, esticando, até conversando um pouco com outras pessoas. Depois você vai voltar ao serviço um pouco melhor que quando saiu.
Essa é minha experiência. Espero que ajude alguém.
Bom trabalho!
Eles estão comemorando um ano de site com uma promoção, solicitando que leitores dêem dicas pessoais de produtividade. Apesar de não ser exatamente um modelo, vou aqui escrever algumas coisas que considero importantes.
O email de contato é o saladaurbana@gmail.com .
01 - Organização
O seu ambiente de trabalho deve ser o mais organizado possível, e focado completamente no serviço a que você se propõe a fazer. A mesa tem que ser adequada, o computador e outras ferramentas devem estar facilmente acessíveis, a luminosidade tem que te trazer conforto.
Não estou aqui defendendo workstations insípidas, arrumadas milimetricamente, e sim um espaço que te favoreça, que agilize o desenvolvimento seja lá em que você esteja trabalhando. Assim, deixe mais perto objetos que você usa mais, tenha sempre seus insumos à mão, tenha lugares certos e organize de maneira que você não se disperse tendo que lembrar onde está o que você precisa.
Se seu trabalho é numa equipe, ou se você pode ser substituído, ou se você substitui outros colegas com frequência, tenha o cuidado de deixar que sua mesa seja inteligível, que seu colega tenha condições de continuar um trabalho que você iniciou sem precisar ficar a todo instante te perguntando. Seu espaço deve ter a sua cara e a cara de seu trabalho, mas tem que ser compreensível a todos. Esse cuidado vale também pra quando você sair de férias, evitando que o trabalho impeça que você se divirta/relaxe. No meu caso, que ainda trabalho sozinho e devo continuar assim por um tempo, a minha área de trabalho parece uma bagunça interminável, com rabiscos de um lado, projetos de outro, revistas e livros em uma pilha, papéis brancos e lápis em outra...mas eu sei exatamente onde está cada coisa, e praticamente só giro a cadeira pra ter acesso a tudo. Na minha mesa tem lugar pra o teclado ficar quando estou desenhando e ele se mantenha de fácil acesso, scanner e impressora estão ao meu lado, livros em uma prateleira dentro do meu campo de visão. O espaço para maquetes é separado, com seu lixo próprio e ferramentas separadas.
Normalmente clientes não têm acesso a essa área que é bastante pessoal e que só eu entendo. Para eles, um espaço separado é melhor.
02 - Alimentação
Estar bem alimentado é fator crucial pra um bom desenvolvimento de trabalho. A situação mais comum do mundo é você deixar de se alimentar pra ganhar tempo, encurtar ou nem fazer a hora do almoço, ou ainda engolir uma porcaria qualquer e voltar a trabalhar. Pode até funcionar, num curto espaço de tempo. Mas só traz malefícios: dores de cabeça, indigestões, sensações de desmaio, tremedeira...a situação mais adequada é comer pouco, mas bem, e em intervalos pequenos de tempo, algo em torno de 3h. Assim, você consegue manter um nível de atenção muito maior, abastecendo seu corpo com os nutrientes necessários. Não exagere no almoço ( ou no jantar, se trabalhar à noite ) e, se possível, depois dessas refeições maiores procure tirar um cochilo.
Isso não impede que um dia ou outro você realmente deixe de comer. Para essas horas, tenha sempre alguma coisa que te alimente naquela hora de aperto. Eu deixo sempre por aqui umas barrinhas de cereal, ou maçãs e até bananas, que seguram o tranco até dar tempo de comer de verdade. E sempre se hidrate: tenha sempre uma garrafa de água perto de você. Com isso seu corpo vai funcionar melhor e, conseuentemente, seu trabalho vai render mais também.
03 - Sono
Tente dormir sempre o necessário, nem mais nem menos. Normalmente, acordar e dormir mais cedo trazem mais benefícios que o contrário, mas o importante é descansar o corpo.
Eu já tive uma experiência mais radical com relação ao sono, que descrevi aqui. Não é propriamente uma dica, já que não é qualquer um que se adapta, mas vale a pena ser pesquisado. É o Sono Polifásico, que na realidade tem um funcionamento bastante simples, de condicionamento.
Consiste, basicamente, de dormir por pouco tempo, algumas vezes ao dia. Seriam seis turnos diários de quatro horas, divididos cada um em três horas e meia desperto e meia hora de sono. A intenção é que, ao se dormir menos, o corpo chegue aos níveis de descanso com mais velocidade.
Pra quem já tem uma rotina bem clara, ou para aqueles que têm condição de criar a sua, acho o Sono Polifásico ideal. O rendimento é estupendo, os benefícios são muito grandes. Com disciplina, deve ser perfeito para profissionais liberais, pessoas que trabalham em casa, com a internet ou em horários pouco usuais, talvez médicos e outros profissionais de saúde e pessoas que trabalham em regime de plantão.
04 - Diversão
A vida não é só trabalho. Tenha tempo pra você mesmo, para se divertir, para esquecer de trabalhos e clientes. Pra se desligar, pra ficar com sua família, pra ler, se exercitar, meditar, jogar. Enfim, deixe o trabalho de lado de vez em quando.
Nesse mesmo tema, procure sempre se divertir trabalhando. É óbvio que, para a maciça maioria, nem tudo em que se trabalha é divertido de fazer. Mas encontrar satisfação no proprio serviço é também uma das diretrizes básicas para realizar um bom trabalho, produtivo. Não deixe de descansar também ao longo do tempo de serviço, levantando um pouco, esticando, até conversando um pouco com outras pessoas. Depois você vai voltar ao serviço um pouco melhor que quando saiu.
Essa é minha experiência. Espero que ajude alguém.
Bom trabalho!
terça-feira, 17 de julho de 2007
| vídeo | IPhone Musical
David Pogue é um colunista do New York Times, que trata de tecnologia. Gosto do blogue que ele mantém, que leio com uma certa frequência.
Alguns dias depois do lançamento do IPhone, ele postou essa bela música, com um bom resumo da febre que foi ( está sendo ? ) o novo brinquedinho da Apple. A letra, para você cantar juntinho, segue embaixo do vídeo.
Aqui, o David fala sobre a sua superprodução.
E abaixo, uns vídeos que vi no BLOG.MACMAGAZINE. Existem outros, e lá levantaram a questão se esses são virais lançados pela Apple. Não importa: eles provam o quanto o IPhone é fácil de usar.
Alguns dias depois do lançamento do IPhone, ele postou essa bela música, com um bom resumo da febre que foi ( está sendo ? ) o novo brinquedinho da Apple. A letra, para você cantar juntinho, segue embaixo do vídeo.
I WANT AN IPHONE
(To the tune of “I Did It My Way”)
New lyrics by David Pogue
And now, the end is near,
I’m sick to death of this old cellphone.
Bad sound, the signal’s weak, the software stinks—
A “Made in Hell” phone!
I’ve heard there’s something new,
A million times more rad than my phone,
I too, will join the cult,
I want an iPhone.
Concerns, I have a few;
It’s got some flaws, we may just face it,
No keys, no memory card,
The battery’s sealed—you can’t replace it.
But God, this thing is sweet,
A multitouch iPod Wi-Fi phone,
You had me from “hello,”
I want an iPhone.
I want to touch that precious screen,
I want to rub the smudges clean,
I want my friends to look and drool,
I want to say, “Look, now I’m cool!”
I stood in line, and I’ll get mine:
I’ll get an iPhone!
For what is a man, what has he got?
With no iPhone, then he’s got squat.
It’s all the things a phone could be—
So what if it’s AT&T?
I took a stand, paid half a grand…
And got an iPhone!
Aqui, o David fala sobre a sua superprodução.
E abaixo, uns vídeos que vi no BLOG.MACMAGAZINE. Existem outros, e lá levantaram a questão se esses são virais lançados pela Apple. Não importa: eles provam o quanto o IPhone é fácil de usar.
A Apple já vendeu mais de um milhão de aparelhos. Alguns sites, que abriram o IPhone e identificaram suas peças estimam que o custo de produção pode ter sido algo em torno de 250 a 300 dólares. Considerando que eles gastaram bem pouco com propaganda ( já que milhões, assim como eu, fazem a publicidade de graça... ) e que acabaram com os estoques das lojas, pode-se supor que o Steve Jobs tá gargalhando de bolso cheio. Mas é merecido, acho. Toda a espera, as filas, anúncios e os consumidores satisfeitos só agregaram valor ao IPhone. Mesmo as falhas e os pequenos problemas que podem existir no aparelho são completamente esquecidas quando se vê a cara de felicidade e fascinação das pessoas com a tela multi-toque. Mais uma dentro da Apple, que não deve parar por aí: já se esperam novos produtos com a tecnologia, e uma segunda geração de IPhones até o início do ano que vem. Alguns apostam que vem até antes, e que o IPhone Nano, uma versão menor e mais barata, já estaria sendo produzido. Veremos.
Veja no euPodo algumas notícias desde antes do lançamento, tem bons links por lá.
| design | Usabilidade
Depois de conhecer o professor Robson Santos, fiquei um tempo fuçando o site dele. Lá eu pude baixar a tese de mestrado que ele defendeu em 2000, e que trata de Ergonomia e Usabilidade para sistemas de computador. Partes do resumo da dissertação seguem abaixo:
A usabilidade da interação homem-computador tem sido uma área de interesse crescente para os pesquisadores brasileiros. Entretanto, projetistas e desenvolvedores de sistemas informatizados pouco utilizam os parâmetros ergonômicos para projeto e testes de avaliação de usabilidade de interfaces. Esta pesquisa tem como objeto a usabilidade de interfaces gráficas computadorizadas, considerando sites de informações objetivas e sua adequação aos critérios ergonômicos. Sua finalidade é contribuir para a ergonomização do projeto de interfaces, e seu objetivo é consolidar o estabelecimento de critérios ergonômicos de avaliação e projeto de interfaces gráficas com usuários, e para a melhoria da usabilidade de web sites, contribuindo também para o estabelecimento de referências em língua portuguesa sobre este tema. (...) A hipótese que norteou esta pesquisa é que a desconsideração das recomendações ergonômicas no projeto de interfaces gráficas computadorizadas gera produtos deficientes no atingimento de suas metas de interação com o usuário.(...) Os resultados obtidos (...) mostram que os critérios ergonômicos de projeto devem ser aplicados dentro de um pensamento global que envolva todos os elementos que compõem um sistema de interação homemcomputador – o usuário, a tarefa e o ambiente – não de forma isolada, considerando somente a parte superficial da interface, mas sim de modo consistente, segundo os requisitos ergonômicos de qualidade.
Me interessei pelo assunto, e certamente vou ler com calma a dissertação.
Usabilidade é um termo que não encontrei no dicionário, mas achei de uma clareza incontestável. Significa a qualidade do que é útil, utilizável. Na tese está escrito que "Usabilidade pode ser compreendida como a capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser usado facilmente e com eficiência pelo usuário."
Maior ou menor usabilidade deve refletir em maior ou menor interação e entendimento do usuário com o sistema que ele está inserido, sendo esse sistema um site, um software ou a sua casa. É um cuidado que se deve ter com fluxos, indicações, movimentações que o usuário pode ter em um ambiente projetado. Ainda não havia tratado dessa preocupação como uma ciência, mas é interessante essa abordagem.
E nessas minhas andanças, lendo um pouquinho pela web acabei me batendo com um site sensacional: o dontclick.it .
O site, com um visual bacana, funcional, te convida a não clicar em nada. No sistema de uso, você apenas aponta pra onde quer ir, e ao longo do percurso ele vai te fazendo umas perguntas do tipo "você sente falta de clicar?". Lá mesmo estão as estatísticas. Tem também a história dos cliques, um módulo com experiências e outras coisinhas.
Aliás, o que levou o cara a fazer isso? Ele mesmo respondeu , na seção "The Story", e reproduzo uma parte da resposta aqui:
Basicamente, o que ele queria saber era nossa reação ao ficar sem essa ferramenta tão básica que é o clique, saber se essa mudança seria boa ou ruim. E, mais importante, a gente consegue resistir ao clique?
Alguns elementos que estão lá já podem ser aplicados, como o uso de gestos para definir ações do usuário ( no Firefox tem um bom plugin, o "gestures" ), mas um site inteiro sem nenhum clique ainda não havia encontrado. Os exemplos que ele dá da aplicabilidade do "Mundo sem Cliques" são sensacionais, e condizentes com essa nossa internet cada vez mais rápida. Obviamente, o site é inteiro em flash, mas tem uma aparência de ser bem leve.
Se isso não conseguir acabar com seu hábito de clicar, nada consegue.
De início, senti falta de clicar nas coisas e o dedo chegou a doer, além de eu ter ficado muito curioso pra saber o que aconteceria se eu clicasse. Mas com o tempo me acostumei, e gostei da idéia. Achei muito boa a forma de navegação, e a resposta aos movimentos. Viveria bem sem o clique...na internet, pelo menos.
A usabilidade da interação homem-computador tem sido uma área de interesse crescente para os pesquisadores brasileiros. Entretanto, projetistas e desenvolvedores de sistemas informatizados pouco utilizam os parâmetros ergonômicos para projeto e testes de avaliação de usabilidade de interfaces. Esta pesquisa tem como objeto a usabilidade de interfaces gráficas computadorizadas, considerando sites de informações objetivas e sua adequação aos critérios ergonômicos. Sua finalidade é contribuir para a ergonomização do projeto de interfaces, e seu objetivo é consolidar o estabelecimento de critérios ergonômicos de avaliação e projeto de interfaces gráficas com usuários, e para a melhoria da usabilidade de web sites, contribuindo também para o estabelecimento de referências em língua portuguesa sobre este tema. (...) A hipótese que norteou esta pesquisa é que a desconsideração das recomendações ergonômicas no projeto de interfaces gráficas computadorizadas gera produtos deficientes no atingimento de suas metas de interação com o usuário.(...) Os resultados obtidos (...) mostram que os critérios ergonômicos de projeto devem ser aplicados dentro de um pensamento global que envolva todos os elementos que compõem um sistema de interação homemcomputador – o usuário, a tarefa e o ambiente – não de forma isolada, considerando somente a parte superficial da interface, mas sim de modo consistente, segundo os requisitos ergonômicos de qualidade.
Me interessei pelo assunto, e certamente vou ler com calma a dissertação.
Usabilidade é um termo que não encontrei no dicionário, mas achei de uma clareza incontestável. Significa a qualidade do que é útil, utilizável. Na tese está escrito que "Usabilidade pode ser compreendida como a capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser usado facilmente e com eficiência pelo usuário."
Maior ou menor usabilidade deve refletir em maior ou menor interação e entendimento do usuário com o sistema que ele está inserido, sendo esse sistema um site, um software ou a sua casa. É um cuidado que se deve ter com fluxos, indicações, movimentações que o usuário pode ter em um ambiente projetado. Ainda não havia tratado dessa preocupação como uma ciência, mas é interessante essa abordagem.
E nessas minhas andanças, lendo um pouquinho pela web acabei me batendo com um site sensacional: o dontclick.it .
O site, com um visual bacana, funcional, te convida a não clicar em nada. No sistema de uso, você apenas aponta pra onde quer ir, e ao longo do percurso ele vai te fazendo umas perguntas do tipo "você sente falta de clicar?". Lá mesmo estão as estatísticas. Tem também a história dos cliques, um módulo com experiências e outras coisinhas.
Aliás, o que levou o cara a fazer isso? Ele mesmo respondeu , na seção "The Story", e reproduzo uma parte da resposta aqui:
Basicamente, o que ele queria saber era nossa reação ao ficar sem essa ferramenta tão básica que é o clique, saber se essa mudança seria boa ou ruim. E, mais importante, a gente consegue resistir ao clique?
Alguns elementos que estão lá já podem ser aplicados, como o uso de gestos para definir ações do usuário ( no Firefox tem um bom plugin, o "gestures" ), mas um site inteiro sem nenhum clique ainda não havia encontrado. Os exemplos que ele dá da aplicabilidade do "Mundo sem Cliques" são sensacionais, e condizentes com essa nossa internet cada vez mais rápida. Obviamente, o site é inteiro em flash, mas tem uma aparência de ser bem leve.
Se isso não conseguir acabar com seu hábito de clicar, nada consegue.De início, senti falta de clicar nas coisas e o dedo chegou a doer, além de eu ter ficado muito curioso pra saber o que aconteceria se eu clicasse. Mas com o tempo me acostumei, e gostei da idéia. Achei muito boa a forma de navegação, e a resposta aos movimentos. Viveria bem sem o clique...na internet, pelo menos.
| tecnologia | A internet mais rápida do mundo
Muito bem, se você é como a maioria dos usuários de internet no Brasil provavelmente você vai ler essa notícia a 56 kilobytes por segundo. É uma merreca. Se sua banda é larga, provavelmente terá 256 a 300 kbps. E se tiver um pouco mais de grana pode comprar serviços um pouco melhores, variando de 1 megabyte por segundo até 8Mbps.
Cada um sabe o quanto demora pra fazer uns downloads, mas todos concordamos que a banda larga é uma boa experiência. E o sonho de consumo de qualquer leitor um pouco mais atento a isso poderia ser o link que é usado pela Yahoo em sua base no Vale do Silício, que é de maravilhosos 18Mbps.
Agora, você consegue conceber 40Gbps?
Vou até escrever em maiúsculas: QUARENTA GIGABITS POR SEGUNDO!
Significa mais ou menos um DVD inteiro em 2 segundos.
Olhe a notícia aqui.
Pra resumir, é o seguinte: um engenheiro da Cisco, Peter Löthberg, quer provar os benefícios da internet nessa supervelocidade, e usou como cobaia sua mãe. A senhora Sigbritt Löthberg pode assistir, em seu primeiro computador, 1500 canais de Tv digital de alta definição ao mesmo tempo, se quiser. O segredo está numa rede formada por fibras óticas dedicadas apenas à transmissão de dados da rede. Com ironia, o engenheiro diz que a parte mais difícil de configurar essa conexão foi instalar o windows no PC da mãe.
A intenção do Peter com a experiência é mostrar que esse tipo de conexão é viável comercialmente, alertando provedores e desenvolvedores para que invistam em velocidades desse calibre. Estou completamente de acordo com o cara, e espero estar vivo pra usar algo do tipo aqui no Brasil.
Cada um sabe o quanto demora pra fazer uns downloads, mas todos concordamos que a banda larga é uma boa experiência. E o sonho de consumo de qualquer leitor um pouco mais atento a isso poderia ser o link que é usado pela Yahoo em sua base no Vale do Silício, que é de maravilhosos 18Mbps.
Agora, você consegue conceber 40Gbps?
Vou até escrever em maiúsculas: QUARENTA GIGABITS POR SEGUNDO!
Significa mais ou menos um DVD inteiro em 2 segundos.
Olhe a notícia aqui.
Pra resumir, é o seguinte: um engenheiro da Cisco, Peter Löthberg, quer provar os benefícios da internet nessa supervelocidade, e usou como cobaia sua mãe. A senhora Sigbritt Löthberg pode assistir, em seu primeiro computador, 1500 canais de Tv digital de alta definição ao mesmo tempo, se quiser. O segredo está numa rede formada por fibras óticas dedicadas apenas à transmissão de dados da rede. Com ironia, o engenheiro diz que a parte mais difícil de configurar essa conexão foi instalar o windows no PC da mãe.
A intenção do Peter com a experiência é mostrar que esse tipo de conexão é viável comercialmente, alertando provedores e desenvolvedores para que invistam em velocidades desse calibre. Estou completamente de acordo com o cara, e espero estar vivo pra usar algo do tipo aqui no Brasil.
domingo, 15 de julho de 2007
| design | Sydney Freitas e Robson Santos
Na sexta passada fomos eu, Xandolino e Guga na segunda palestra da série que está acontecendo na "Beloved Jorge".
A fala inicial foi feita por Sydney Freitas, com o titulo "Design: profissão ou passa-tempo?". A mensagem foi bem clara: não seja romântico! No design - e posso sem problemas estender esse conceito à arquitetura - temos que ser pragmáticos em algum momento. Existem prazos, os projetos têm que ser entregues, o cliente está pagando por aquilo, caramba. Deve-se encarar com profissionalismo esse nosso trabalho, senão as coisas não andam. O foco tem que ser no cliente, e o processo de trabalho tem que ser ganha-ganha pra todos os envolvidos. Ao mesmo tempo que ele prega esse racionalismo, ele diz que isso deve ser feito com paixão, com tesão, com vontade. Mas sem perder o foco, sempre com um objetivo em mente, guiando nossas ações pra um sentido maior, de satisfação pessoal.
Em seguida, veio um figuraça chamado Robson Santos. Ele falou de inspiração, de como normalmente esperamos que a idéia genial chegue de pára-quedas e se instale em nosso trabalho. Quase nunca ela vem, e o pânico do último minuto acaba despertando idéias que até poderiam ser aproveitadas, mas que na sua maioria se mostram fuleiras. Em uma bela analogia com o sistema respiratório, ele mostrou que a inspiração só vem se nos educarmos a procurá-la, se soubermos olhar à nossa volta, se buscarmos criar referências, parâmetros, enfim, se formos enchendo esse nosso museu atrás de nossos olhos com informações que vão balisar nossas decisões projetuais. E que deve ser um processo contínuo, constante e initerrupto de inspiração e exalação de idéias, funcionando automaticamente. Ele lembrou que, apesar de essencial, a inspiração é uma parcela mínima em um projeto, e que 90% dele é feito de transpiração. Mais uma vez, tudo isso pode ser transposto completamente pra arquitetura.
Meu pensamento hoje está bem alinhado com o que eles disseram...nessa trabalheira pra terminar o TFG tenho tentado ver e rever meus métodos de trabalho, procurando ganhar tempo, realizar um bom projeto em tempo hábil. Não tenho conseguido, meus prazos pessoais já foram ultrapassados, e muito. Mas a experiência acho que deve ajudar bastante no meu futuro trato com clientes. Esta semana mesmo estava pesquisando sobre como "educar" a criatividade, como controlar o fluxo de idéias, como organizar as decisões de projeto, como otimizar o tempo gasto e coisas do gênero. As palestras dos dois vieram mais do que oportunamente clarear esse pensamento. Eles disseram coisas meio óbvias e que todos sabemos, mas que dificilmente aplicamos. Quer dizer, falo por mim, obviamente, mas não imagino que seja tão diferente em outras profissões.
E você, o que acha? Como se comporta?
A fala inicial foi feita por Sydney Freitas, com o titulo "Design: profissão ou passa-tempo?". A mensagem foi bem clara: não seja romântico! No design - e posso sem problemas estender esse conceito à arquitetura - temos que ser pragmáticos em algum momento. Existem prazos, os projetos têm que ser entregues, o cliente está pagando por aquilo, caramba. Deve-se encarar com profissionalismo esse nosso trabalho, senão as coisas não andam. O foco tem que ser no cliente, e o processo de trabalho tem que ser ganha-ganha pra todos os envolvidos. Ao mesmo tempo que ele prega esse racionalismo, ele diz que isso deve ser feito com paixão, com tesão, com vontade. Mas sem perder o foco, sempre com um objetivo em mente, guiando nossas ações pra um sentido maior, de satisfação pessoal.
Em seguida, veio um figuraça chamado Robson Santos. Ele falou de inspiração, de como normalmente esperamos que a idéia genial chegue de pára-quedas e se instale em nosso trabalho. Quase nunca ela vem, e o pânico do último minuto acaba despertando idéias que até poderiam ser aproveitadas, mas que na sua maioria se mostram fuleiras. Em uma bela analogia com o sistema respiratório, ele mostrou que a inspiração só vem se nos educarmos a procurá-la, se soubermos olhar à nossa volta, se buscarmos criar referências, parâmetros, enfim, se formos enchendo esse nosso museu atrás de nossos olhos com informações que vão balisar nossas decisões projetuais. E que deve ser um processo contínuo, constante e initerrupto de inspiração e exalação de idéias, funcionando automaticamente. Ele lembrou que, apesar de essencial, a inspiração é uma parcela mínima em um projeto, e que 90% dele é feito de transpiração. Mais uma vez, tudo isso pode ser transposto completamente pra arquitetura.
Meu pensamento hoje está bem alinhado com o que eles disseram...nessa trabalheira pra terminar o TFG tenho tentado ver e rever meus métodos de trabalho, procurando ganhar tempo, realizar um bom projeto em tempo hábil. Não tenho conseguido, meus prazos pessoais já foram ultrapassados, e muito. Mas a experiência acho que deve ajudar bastante no meu futuro trato com clientes. Esta semana mesmo estava pesquisando sobre como "educar" a criatividade, como controlar o fluxo de idéias, como organizar as decisões de projeto, como otimizar o tempo gasto e coisas do gênero. As palestras dos dois vieram mais do que oportunamente clarear esse pensamento. Eles disseram coisas meio óbvias e que todos sabemos, mas que dificilmente aplicamos. Quer dizer, falo por mim, obviamente, mas não imagino que seja tão diferente em outras profissões.
E você, o que acha? Como se comporta?
quarta-feira, 11 de julho de 2007
| design | Type the Sky
Tipografia formada entre prédios, céu azul ao fundo.
Muito bacana a idéia! "Type th Sky" é um livro de fotografias que usa uma tipografia própria como suporte para as imagens. As formas, inusitadas, mimetizam nosso alfabeto nos vão estre os prédios, em um belo estudo de grafismo em fotografia.
A única informação que tenho do livro é um nome, Lisa Rienerman. Não sei se é arquiteta, fotógrafa, designer...nem no google ( numa pesquisa rápida ) encontrei muito mais informação que isso, e o parágrafo aí de cima é só achismo/impressão minha.
Vi no Stanled e no Designverb.
| cinema | Transformers 2007
Ok, Ok...já deve estar enchendo o saco. Toda hora falo dos robozões alienígenas aqui. Mas juro que este é o penúltimo post sobre o filme, depois só digo se gostei ou não. Vai estrear na sexta-feira da semana que vem, dia 20.
Não sei se é bom ou mau sinal, mas pra você ter idéia o filme se pagou em menos de quatro dias, arrecadando mais de 150 milhões de verdinhas!
Desta vez, vim para mostrar interessantes testes de elenco para o filme. Ao que parece, muitos se inscreveram querendo a chance de aparecer na telona ao lado dos Transformers.
Nem todos conseguiram...
Vi no Bicho de Goiaba.
Não sei se é bom ou mau sinal, mas pra você ter idéia o filme se pagou em menos de quatro dias, arrecadando mais de 150 milhões de verdinhas!
Desta vez, vim para mostrar interessantes testes de elenco para o filme. Ao que parece, muitos se inscreveram querendo a chance de aparecer na telona ao lado dos Transformers.
Nem todos conseguiram...
Vi no Bicho de Goiaba.
| comportamento | Você queria ser Clark Kent ou Dick Grayson?
Quem conhece Billy sabe o quanto que ele adora esse tipo de pergunta.
Pois bem, respondendo aos pedidos dele em seu blog, fiz os testes e aí vão os resultados:
Minha versão amarela
Pois bem, respondendo aos pedidos dele em seu blog, fiz os testes e aí vão os resultados:
Super-Homem
You are mild-mannered, good, strong and you love to help others.
Sou 75% Super-Homem, 70% Robin, 65% Homem-Aranha, 60% Lanterna Verde e 60% Flash. Mistureba interessante.
Click here to take the Superhero Personality Quiz
Click here to take the Superhero Personality Quiz
Chewbacca
Sure you're tall and hairy,but you've got heart!
Sou 70% Chewbacca, 65% R2-D2, 65% Obi-Wan Kenobi, 64% Quin-Gon Jin e 63% Luke Skywalker.
A força é forte em mim!
Click here to take the Star Wars Personality Test
A força é forte em mim!
Click here to take the Star Wars Personality Test
Minha versão amarela| design | Palestras
Está acontecendo, na Faculdade Jorge Amado, um ciclo de palestras bacana para designers e afins.
Por indicação de Xandolino, fui com ele assistir às duas primeiras. Bastante esclarecedoras, abriram alguns horizontes que não conhecia.
Foram duas apresentações de teses de mestrado. A primeira, de Milton Francisco Júnior, fazia um apanhado do uso de embalagens Tetra Pak pela indústria e suas consequentes implicações no meio ambiente, além de outros dados sobre reciclagem e reuso de lixo. Foram abordagens bem numéricas, balanceadas pela experiência pessoal do cara, com um bom volume de informações. É preocupante ver como o Brasil está despreparado para dar fim a seu lixo.
Como quase arquiteto e aspirante a designer, essa é uma preocupação que me acompanha, e que espero transpor em futuros trabalhos. Seja na produção de embalagens, flyers ou na contrução de alguma obra arquitetônica, o projetista deve ter em mente o impacto que seu trabalho vai trazer, e tem que saber lidar com isso, ser responsável.
A segunda apresentação, de Vânia Graziato, falava da cultura de produção de cerâmica dos índios Kadiwéu, do Mato Grosso. Ela ainda não terminou a tese, mas nos mostrou uma mudança de valores e padronagens que norteiam essas ceramistas. Numa veia mais antropológica, deu umas boas idéias de como é possível utilizar de técnicas e padrões indígenas em design gráfico e também em cerâmica, assuntos que também me interessam.
Foi uma boa noite, quero ir nas próximas. A lista segue abaixo.
13-07-2007
19:30h
Design:uma profissão ou um Passatempo?
Prof. Sydney Freitas
Prof. Robson Santos
20-07-2007
19:30h
Rendering - A importância do domínio do desenho no processo do design
Prof. Mário Valiati
28-07-2007
19:30h
Marketing e a imagem do designer
Profa. Márcia Auriani
Por indicação de Xandolino, fui com ele assistir às duas primeiras. Bastante esclarecedoras, abriram alguns horizontes que não conhecia.
Foram duas apresentações de teses de mestrado. A primeira, de Milton Francisco Júnior, fazia um apanhado do uso de embalagens Tetra Pak pela indústria e suas consequentes implicações no meio ambiente, além de outros dados sobre reciclagem e reuso de lixo. Foram abordagens bem numéricas, balanceadas pela experiência pessoal do cara, com um bom volume de informações. É preocupante ver como o Brasil está despreparado para dar fim a seu lixo.
Como quase arquiteto e aspirante a designer, essa é uma preocupação que me acompanha, e que espero transpor em futuros trabalhos. Seja na produção de embalagens, flyers ou na contrução de alguma obra arquitetônica, o projetista deve ter em mente o impacto que seu trabalho vai trazer, e tem que saber lidar com isso, ser responsável.
A segunda apresentação, de Vânia Graziato, falava da cultura de produção de cerâmica dos índios Kadiwéu, do Mato Grosso. Ela ainda não terminou a tese, mas nos mostrou uma mudança de valores e padronagens que norteiam essas ceramistas. Numa veia mais antropológica, deu umas boas idéias de como é possível utilizar de técnicas e padrões indígenas em design gráfico e também em cerâmica, assuntos que também me interessam.
Foi uma boa noite, quero ir nas próximas. A lista segue abaixo.
13-07-2007
19:30h
Design:uma profissão ou um Passatempo?
Prof. Sydney Freitas
Prof. Robson Santos
20-07-2007
19:30h
Rendering - A importância do domínio do desenho no processo do design
Prof. Mário Valiati
28-07-2007
19:30h
Marketing e a imagem do designer
Profa. Márcia Auriani
domingo, 8 de julho de 2007
| arte | As novas Sete Maravilhas do Mundo
Ontem, 07.07.2007, foram anunciadas as novas Sete Maravilhas do Mundo, ou as Sete Maravilhas do mundo moderno.
São elas: O Cristo Redentor, no Brasil; a Grande Muralha da China; o monumento de Petra, na Jordânia; a cidade inca de Machu Picchu, no Peru; a pirâmide de Chichén Itzá, no México; o Coliseu de Roma, na Itália; e o Taj Mahal, na Índia.
De antemão, gosto da idéia de, de tempos em tempos, escolher monumentos que marquem de forma positiva a passagem dos humanos na Terra. Claro, isso ajuda a inflar o ego, a confirmar nossa auto-intitulada alcunha de Raça Dominante do planeta, mas não chega a ser uma coisa desagradável, vergonhosa. É legal valorizar os próprios feitos.
Deixo também claro que concordo que essas sete obras sejam consideradas maravilhas, pois realmente são exemplos de boa técnica construtiva e artística, além de estarem situados em entornos naturais privilegiados que os valorizam, e muito.
No entanto, não gostei da forma com que elas foram escolhidas.
A escolha por votação é, a meu ver, algo muito ufanista. Você se identifica com a obra, por razões diversas, e vota nela por essa identificação. Isso é muito ruim, é bairrista. Veja o caso do Cristo: até maio passado nem estava entre os sete, e só começou a ser um candidato forte porquê a mídia Brasileira inventou que seria um ato patriótico votar no Cristo e massificou a idéia. A resposta foi imediata, assim como aconteceu com a Muralha da China, que deu uma reviravolta no último mês. Se mais de um monumento fosse brasileiro, digo com toda a convicção de que todos estariam entre os sete eleitos, porquê a comunidade brasileira na internet tem uma força incrível.
Os parâmetros poderiam ser um pouco menos emocionais e, não ser definido por votos. Eles poderiam existir, mas a meu ver deveriam ter menos influência na decisão. Penso que algo que poderia valer mais seria a escolha por monumentos que já fossem patrimônio cultural da Humanidade. Ou que houvesse um controle melhor da votação, que não permitisse múltiplos votos por pessoa.
Ainda vou ficar resmungando aqui um pouco.
Em tempo:
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo são essas:
O templo de Ártemis, os jardins suspensos da Babilônia, o mausoléu de Halicarnassus, o colosso de Rodes, o farol de Alexandria, a estátua de Zeus e a grande pirâmide do Egito. Somente esta última existe até hoje.
As Sete Artes. A oitava é fotografia e a nona são os gibis.
Aqui, acorrências históricas com o número "sete" . O sete é um número meio cabalístico mesmo, forte, tem presença. Curioso como ele faz parte de nossa trajetória.
São elas: O Cristo Redentor, no Brasil; a Grande Muralha da China; o monumento de Petra, na Jordânia; a cidade inca de Machu Picchu, no Peru; a pirâmide de Chichén Itzá, no México; o Coliseu de Roma, na Itália; e o Taj Mahal, na Índia.
De antemão, gosto da idéia de, de tempos em tempos, escolher monumentos que marquem de forma positiva a passagem dos humanos na Terra. Claro, isso ajuda a inflar o ego, a confirmar nossa auto-intitulada alcunha de Raça Dominante do planeta, mas não chega a ser uma coisa desagradável, vergonhosa. É legal valorizar os próprios feitos.
Deixo também claro que concordo que essas sete obras sejam consideradas maravilhas, pois realmente são exemplos de boa técnica construtiva e artística, além de estarem situados em entornos naturais privilegiados que os valorizam, e muito.
No entanto, não gostei da forma com que elas foram escolhidas.
A escolha por votação é, a meu ver, algo muito ufanista. Você se identifica com a obra, por razões diversas, e vota nela por essa identificação. Isso é muito ruim, é bairrista. Veja o caso do Cristo: até maio passado nem estava entre os sete, e só começou a ser um candidato forte porquê a mídia Brasileira inventou que seria um ato patriótico votar no Cristo e massificou a idéia. A resposta foi imediata, assim como aconteceu com a Muralha da China, que deu uma reviravolta no último mês. Se mais de um monumento fosse brasileiro, digo com toda a convicção de que todos estariam entre os sete eleitos, porquê a comunidade brasileira na internet tem uma força incrível.
Os parâmetros poderiam ser um pouco menos emocionais e, não ser definido por votos. Eles poderiam existir, mas a meu ver deveriam ter menos influência na decisão. Penso que algo que poderia valer mais seria a escolha por monumentos que já fossem patrimônio cultural da Humanidade. Ou que houvesse um controle melhor da votação, que não permitisse múltiplos votos por pessoa.
Ainda vou ficar resmungando aqui um pouco.
Em tempo:
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo são essas:
O templo de Ártemis, os jardins suspensos da Babilônia, o mausoléu de Halicarnassus, o colosso de Rodes, o farol de Alexandria, a estátua de Zeus e a grande pirâmide do Egito. Somente esta última existe até hoje.
As Sete Artes. A oitava é fotografia e a nona são os gibis.
Aqui, acorrências históricas com o número "sete" . O sete é um número meio cabalístico mesmo, forte, tem presença. Curioso como ele faz parte de nossa trajetória.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
| jogos | Transformers
Eu havia me prometido não instalar absolutamente nenhum jogo no meu computador. Tomei essa medida para evitar perder tempo com coisas divertidas, mas totalmente improdutivas. Preciso me formar, ora bolas.
As únicas exceções eram:
a) um jogo pra aproveitar a rede que criei com Dinho, meu irmão. Optamos por Senhor dos Anéis e/ou Warcraft, que rodam bem no computador dele e ele consegue se divertir me destruindo todas as vezes.
E b) o cliente do BSW, um site com jogos de tabuleiro online, pra eu jogar Carcassone de vez em quando.
E Assim estava bem, desde o início do ano. Mantive minha promessa por esses primeiros dois meses de computador novo, usando-o quase que unicamente pra trabalhar. Estava até me sentindo um adulto realizado!
Mas aí me fazem o favor de lançarem Trasnformers - O Jogo, dias antes da estréia dele nos EUA, semana passada. E eu caí na besteira de pegar o jogo, mais por curiosidade que por vontade de jogar. Queria ver mais de perto os robozões, e ter uma idéia da história da película. Instalei aqui ontem e fui dar um olhada.
Pra minha infelicidade ( adulta ) e completa euforia ( infantil, nerd e saudosista ) o jogo é bem divertido! Não é lá a melhor jogabilidade que já vi, mas consegue prender a atenção com muita facilidade. Primeiro, porquê você se esforça pra controlar o robô, enquanto é atacado pelo inimigo e pela polícia. Segundo, porquê o cenário é completamente destruível e utilizável como arma....até rosquinha gigante e totem de sanduicheria eu já usei pra dar cabo de uns Decepticons. E pra derrubar um prédio praticamente só precisamos encostar neles, na forma de robô, ou algumas poucas porradas na forma de veículo. Como esse é um jogo família, nem presisa ter cuidado com as pessoas, elas agilmente se desviam de seu caminho.
Como Autobot, você perde pontos se destruir propriedade alheia, e as missões seguem o que eu acredito ser o roteiro do filme. São fases normalmente com objetivo e tempo pra terminar. Já como Decepticon, quanto mais destruir, melhor. Ainda não parei pra jogar, mas é ainda mais difícil controlar os caras maus porquê eles voam. As primeiras fases são só pauleira, pra acabar como estoque de munição do Decepticon.
Agora, a parte mais legal, sem sombra de dúvida, é a transformação dos robozões. Fiquei rindo feito um besta a primeira vez que mudei a forma de Bumblebee, o primeiro autobot liberado pra jogar. Golpe baixo, Bumblebee sempre foi meu preferido, ao lado de Optimus Prime, e os dois eram os bonecos que eu tinha ( pra quem não sabe, Bumblebee era um fusca amarelo e agora é um Camaro, e Líder Optimus um caminhão ) Em pouco tempo de jogo são liberados Jazz, Ironhide e Optimus. A dificuldade vai aumentando, mas é tudo bem proporcionado e gradativo.
A movimentação dos robôs é diferenciada, cada um tem sua personalidade e algum elemento em comum que identifica a gangue. Até agora, Autobots são mais brucutus, saindo na mão grande pra resolver seus pepinos. Decepticons são igualmente brucutus, mas usam lâminas e mais acessórios que os Autobots. Blackout, por exemplo, o primeiro Decpticon que a gente usa, é um helicóptero e na forma de robô usa as hélices como uma espada. Bacana isso, pelo menos houve o cuidado de tratar cada robô separadamente, inclusive na transformação.
Não é uma revolução nem um jogo que vai ficar clássico. Mas ele diverte, e agora já sei boa porte do filme. Não vou comentar a história agora, deixa pra o dia 20 de julho, mas posso adiantar que não é ela que vai te grudar na cadeira.
Se bem conhecemos o Michael Bay ( Armageddon, Bad Boys, A ilha...) e como já vimos nos trailers, o filme vai ser um desbunde visual com acão frenética, só interrompida por um lance romântico ou uma piadinha. Nada de pensar durante o filme! Desligaremos os cérebros e aproveitaremos a sessão.
O jogo vem pra confirmar isso.
P.S.: A minha porção adulta ainda tá se recuperando, mas o crianção e o nerd ainda estão tomando conta da área. Eles, o crianção e o nerd, não conseguem se segurar de tanta vontade de assistir ao filme e estão contando os dias. O adulto, coitado, tem um monte de trabalho pra terminar, e agora esses dois o estão atrapalhando completamente. Mas é passageiro, jajá tudo equilibra de novo.
Por falar nisso, acabou a pausa...
As únicas exceções eram:
a) um jogo pra aproveitar a rede que criei com Dinho, meu irmão. Optamos por Senhor dos Anéis e/ou Warcraft, que rodam bem no computador dele e ele consegue se divertir me destruindo todas as vezes.
E b) o cliente do BSW, um site com jogos de tabuleiro online, pra eu jogar Carcassone de vez em quando.
E Assim estava bem, desde o início do ano. Mantive minha promessa por esses primeiros dois meses de computador novo, usando-o quase que unicamente pra trabalhar. Estava até me sentindo um adulto realizado!
Mas aí me fazem o favor de lançarem Trasnformers - O Jogo, dias antes da estréia dele nos EUA, semana passada. E eu caí na besteira de pegar o jogo, mais por curiosidade que por vontade de jogar. Queria ver mais de perto os robozões, e ter uma idéia da história da película. Instalei aqui ontem e fui dar um olhada.
Pra minha infelicidade ( adulta ) e completa euforia ( infantil, nerd e saudosista ) o jogo é bem divertido! Não é lá a melhor jogabilidade que já vi, mas consegue prender a atenção com muita facilidade. Primeiro, porquê você se esforça pra controlar o robô, enquanto é atacado pelo inimigo e pela polícia. Segundo, porquê o cenário é completamente destruível e utilizável como arma....até rosquinha gigante e totem de sanduicheria eu já usei pra dar cabo de uns Decepticons. E pra derrubar um prédio praticamente só precisamos encostar neles, na forma de robô, ou algumas poucas porradas na forma de veículo. Como esse é um jogo família, nem presisa ter cuidado com as pessoas, elas agilmente se desviam de seu caminho.
Como Autobot, você perde pontos se destruir propriedade alheia, e as missões seguem o que eu acredito ser o roteiro do filme. São fases normalmente com objetivo e tempo pra terminar. Já como Decepticon, quanto mais destruir, melhor. Ainda não parei pra jogar, mas é ainda mais difícil controlar os caras maus porquê eles voam. As primeiras fases são só pauleira, pra acabar como estoque de munição do Decepticon.
Agora, a parte mais legal, sem sombra de dúvida, é a transformação dos robozões. Fiquei rindo feito um besta a primeira vez que mudei a forma de Bumblebee, o primeiro autobot liberado pra jogar. Golpe baixo, Bumblebee sempre foi meu preferido, ao lado de Optimus Prime, e os dois eram os bonecos que eu tinha ( pra quem não sabe, Bumblebee era um fusca amarelo e agora é um Camaro, e Líder Optimus um caminhão ) Em pouco tempo de jogo são liberados Jazz, Ironhide e Optimus. A dificuldade vai aumentando, mas é tudo bem proporcionado e gradativo.
A movimentação dos robôs é diferenciada, cada um tem sua personalidade e algum elemento em comum que identifica a gangue. Até agora, Autobots são mais brucutus, saindo na mão grande pra resolver seus pepinos. Decepticons são igualmente brucutus, mas usam lâminas e mais acessórios que os Autobots. Blackout, por exemplo, o primeiro Decpticon que a gente usa, é um helicóptero e na forma de robô usa as hélices como uma espada. Bacana isso, pelo menos houve o cuidado de tratar cada robô separadamente, inclusive na transformação.
Não é uma revolução nem um jogo que vai ficar clássico. Mas ele diverte, e agora já sei boa porte do filme. Não vou comentar a história agora, deixa pra o dia 20 de julho, mas posso adiantar que não é ela que vai te grudar na cadeira.
Se bem conhecemos o Michael Bay ( Armageddon, Bad Boys, A ilha...) e como já vimos nos trailers, o filme vai ser um desbunde visual com acão frenética, só interrompida por um lance romântico ou uma piadinha. Nada de pensar durante o filme! Desligaremos os cérebros e aproveitaremos a sessão.
O jogo vem pra confirmar isso.
P.S.: A minha porção adulta ainda tá se recuperando, mas o crianção e o nerd ainda estão tomando conta da área. Eles, o crianção e o nerd, não conseguem se segurar de tanta vontade de assistir ao filme e estão contando os dias. O adulto, coitado, tem um monte de trabalho pra terminar, e agora esses dois o estão atrapalhando completamente. Mas é passageiro, jajá tudo equilibra de novo.
Por falar nisso, acabou a pausa...
| cinema | Ratatouille
Remy e LinguinniMas essas pré-impressões não fazem jus à maravilhosa experiência que foi estar no cinema acompanhando a história de Remy. Fui acompanhado de um casal de amigos e de meu irmão, que ficaram quase tão hipnotizados quanto eu. Pra nossa sorte, a história também deixou quietas todas as milhões de crianças que estavam no cinema com a gente. A sessão lotou, assustadoramente tomada por crianças que estavam gritando nos trailers. Mas não houveram chateações durante o filme, todos rimos juntos e ficamos calados juntos.
Antes, falarei de "Lifted", que em português ficou "Quase Abduzido". Pelos títulos, já dá pra sacar que o curta que vem antes de Ratatouille trata de alienígenas, humanos, abduções...mas o "quase" do título é o que leva a alguns momentos dos mais absurdos entre essas duas raças, e a uma série de piadas de situação que são universais. Chegue a tempo de assistir.
Ratatouille, a história de um rato que quer ser chef de cozinha, começa mostrando a tensão existente entre ratos e humanos. Nos apresenta também Remy, um dos ratos da colônia que tem olfato e paladar tão apurados que não consegue se contentar com o lixo que seus companheiros apreciam. A colônia dos ratos vive dos restos de uma velhinha que adora cozinhar e que acompanha a vida e as receitas do Chef Auguste Gusteau, que é o grande herói de Remy.
Auguste Gusteau
Geri e seu tabuleiro
Emile, Remy e Django
Colette, Anton Ego, Linguinni e SkinnerE tá bom já, não vou contar o filme pra vocês. Mas garanto que é daqueles que dá gostinho de quero mais. É tão divertido pra nós, crianças crescidas, quanto para as menores. Isso já é um padrão Pixar, diversão inteligente pra todas as idades. É filme família no bom sentido do termo, que passa algumas mensagens sem ser piegas, chato.
Sobre as qualidades técnicas da película, não tenho do que reclamar. Novamente, os caras da Pixar se superaram. Já são oito filmes, desde 1995, que sempre evoluem tecnicamente. A modelagem das personagens é cartunesca, mas as texturas deles e da cidade são incrivelmente reais, palpáveis. Quem se impressionou, como eu, com o oceano de "Procurando Nemo", vai ficar de queixo caído com a Paris que els reproduziram. Todas as rachaduras, toda a fuligem nas janelas, imperfeições do piso estão lá. Maravilhoso, mais um deslumbre visual que nos ajuda a acreditar completamente no que é importante: personagens e história.
E a história se desenvolve de maneira bem fluida, coesa. O roteiro, sem furos aparentes, é só um pouquinho maltratado com uma ou outra solução mais fácil, mas compreensível. Não se assuste: não há absolutamente nada que reduza a diversão ou deixe a história ruim. Ela vai tratar de um rato numa cozinha, e assume todo o asco que isso pode trazer, sem maquiagens. Mas usa esse elemento pra dar uma perspectiva dos roedores, com algumas críticas e alguns elogios a nós, humanos. O Remy não é humanizado ( apesar de andar sobre duas patas em algum momento, ou aprender a ler ), ele continua rato. Mas alguns humanos se "ratificam", e é essa a tônica da animação. São poucos closes em Remy, que é o personagem principal: a grande maioria dos planos é aberto, mostrando as ações humanas naquele ambiente. O rato é o contraponto, um elemento de comparação.
Assisti à versão dublada. Ainda bem, é toda sem tropeços, com dubladores de boa qualidade. Vou repetir a dose em breve, com legendas, e certamente terei o DVD. Sugiro que assistam.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
| cinema | Shia LaBeouf
Shia LaBeouf é um guri, de 21 anos, mas que posso apostar que vai se dar bem na profissão que escolheu. Vocês vão se lembrar dele em Eu, Robô (2004), implorando pelo carro de Will Smith. Ele é também o taxista Chas Kramer em Constantine (2005). Numa olhada rápida no IMDB dá pra ver que o cara é experiente pra idade, ao menos com o ambiente de filmagens e de dublagens. Ele, inclusive, já roteirizou e dirigiu o próprio filme, um curta sobre gangstêrs chamado Let's love Hate, de 2004. Não faço idéia se é bom ou ruim, mas é uma atitude interessante.
Depois de Constantine ele fez outros cinco filmes, dos quais só assisti a Paranóia (Disturbia, 2007) e gostei, porquê ele leva o filme praticamente sozinho. É um filme teen, mas mesmo assim, bom. Vamos ver mais um pouco da atuação dele em Transformers (2007) e, pelos clipes que já assisti, ele parece estar muito bem.
Agora, veja essa foto abaixo:
É uma brasa, mora?!
O cara é o próprio ícone dos tempos da brilhantina! Filho do arqueólogo mais legal do cinema, está com jeitão de ser realmente parte da Família Jones: deve brigar com o pai, provavelmente não conhece completamente o trabalho de Indiana, deve saber contar até 1000 em grego, latim e aramaico e tem uma Harley Davidson pra levar uns brotos pra passear. Será que ele é "Júnior" também? De qualquer forma, não é qualquer um que leva Harrison Ford na garupa. Aliás, essa foto deixou Indiana realmente com uma cara de idoso, bem acabado. Não tinha caído a ficha de que Harrison está agora mais velho que Sir Sean Connery estava quando interpretou Henry Jones sênior.
Mas voltando ao Shia: sem dúvida, esses dois trabalhos ( Transformers e Indiana 4 (2008) ) vão levar o menino pra um estrelato e um reconhecimento digno de grandes Hollywoodianos. Tomara que ele tenha a cabeça no lugar, e consiga se manter fazendo bons filmes, em boas atuações. Tomara que trilhe um caminho como o de Christian Bale ou Heath Ledger, por exemplo, sempre se superando. Eu coloco minhas fichas nisso.
Outras fotos aqui. Vi no Omelete.
Depois de Constantine ele fez outros cinco filmes, dos quais só assisti a Paranóia (Disturbia, 2007) e gostei, porquê ele leva o filme praticamente sozinho. É um filme teen, mas mesmo assim, bom. Vamos ver mais um pouco da atuação dele em Transformers (2007) e, pelos clipes que já assisti, ele parece estar muito bem.
Agora, veja essa foto abaixo:
É uma brasa, mora?!O cara é o próprio ícone dos tempos da brilhantina! Filho do arqueólogo mais legal do cinema, está com jeitão de ser realmente parte da Família Jones: deve brigar com o pai, provavelmente não conhece completamente o trabalho de Indiana, deve saber contar até 1000 em grego, latim e aramaico e tem uma Harley Davidson pra levar uns brotos pra passear. Será que ele é "Júnior" também? De qualquer forma, não é qualquer um que leva Harrison Ford na garupa. Aliás, essa foto deixou Indiana realmente com uma cara de idoso, bem acabado. Não tinha caído a ficha de que Harrison está agora mais velho que Sir Sean Connery estava quando interpretou Henry Jones sênior.
Mas voltando ao Shia: sem dúvida, esses dois trabalhos ( Transformers e Indiana 4 (2008) ) vão levar o menino pra um estrelato e um reconhecimento digno de grandes Hollywoodianos. Tomara que ele tenha a cabeça no lugar, e consiga se manter fazendo bons filmes, em boas atuações. Tomara que trilhe um caminho como o de Christian Bale ou Heath Ledger, por exemplo, sempre se superando. Eu coloco minhas fichas nisso.
Outras fotos aqui. Vi no Omelete.
domingo, 1 de julho de 2007
| dia a dia | Frases da Semana
Algumas frases que ouvi e gostei, nessa semana que passou:
Lourenço, personagem principal do bom filme "O Cheiro do Ralo", sobre a previsibilidade da vida:
Em "O Cangaceiro Trapalhão", Dedé diz:
E Zacarias, com as mãos prostradas, rebate:
Dr. Manhattan, em "Watchmen", está em Marte, sozinho, melancólico e , ao seu modo, saudoso. Ele diz, depois de se cansar de olhar uma fotografia antiga sua:
Em semana de reativação dos projetos nucleares em Angra, li essa declaração meio amargurada de Einstein:
Lourenço, personagem principal do bom filme "O Cheiro do Ralo", sobre a previsibilidade da vida:
"Mulher é tudo igual: Quando você se dá conta os convites [de casamento] já estão na gráfica!"
Em "O Cangaceiro Trapalhão", Dedé diz:
"Tamo lascado...o Capitão [Virgulino] vai cumê a gente vivo!"
E Zacarias, com as mãos prostradas, rebate:
"Ai, meu Deus, por favor, me faz ser uma pessoa com gosto de jiló...."
Dr. Manhattan, em "Watchmen", está em Marte, sozinho, melancólico e , ao seu modo, saudoso. Ele diz, depois de se cansar de olhar uma fotografia antiga sua:
"Eu vou contemplar as estrelas.
Elas estão muito distantes, e sua luz leva tanto tempo pra nos alcançar...
Só o que vemos das estrelas são suas velhas fotografias."
Elas estão muito distantes, e sua luz leva tanto tempo pra nos alcançar...
Só o que vemos das estrelas são suas velhas fotografias."
Em semana de reativação dos projetos nucleares em Angra, li essa declaração meio amargurada de Einstein:
"A liberação do poder do átomo mudou tudo, exceto nosso modo de pensar...A solução para esse problema reside no coração da humanidade. Se eu soubesse disso, teria me tornado um relojoeiro."
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