domingo, 29 de abril de 2007

| arquitetura | Atelier V - 2007

No ano em que fiz Atelier V, tivemos um contato direto com a comunidade de Mata Escura. Desse contato, e de um encontro posterior com alguns estudantes franceses surgiram bons trabalhos e boas idéias para a área. Esses trabalhos foram depois publicados em um livro e apresentado como proposta de intervenção para Mata Escura, numa compilação e mistura de diretrizes dos grupos que participaram do Atelier. Essa proposta ainda não pôde ser levada adiante, mas tenho certeza que algum desmembramento disso ainda vai ser feito. Veja os trabalhos .

Foi uma experiência sensacional. Depois pretendo falar mais dela por aqui.

Este ano, as professoras do Atelier colocaram os trabalhos diretamente na internet, fácil de ser acessado, na forma de blogs. Eles poderão ser acompanhados durante todo o processo, o que torna tudo muito mais interessante. São áreas diferentes, mas é um recorte que engloba muitas das faces de Salvador.



Chamaram o projeto de "Laboratório Urbano". Lá estão links interessantes de algumas pesquisas desenvolvidas na Pós de Arquitetura da UFBa e para recortes em Paris. Tem também a identificação da equipe, bastante engajada, que produz tudo isso.

O "Recorte Salvador" compila e linka para os blogs dos grupos do atelier desse ano. Vale a pena a visita, eles acabaram de publicar a primeira leva de apresentações que fizeram.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

| design | Cadeira de gravidade Zero

Muito bacana! Veja aqui ou clique na imagem.


Vi no Mundo Gump.

| vídeo | Violão e marionete

Como é que eu pude me esquecer de postar isso?!



rumhumurum hrumHumhumhum....

terça-feira, 17 de abril de 2007

| daguerreotipia | Os megapixels e nossos olhos

Quantos megapixels têm os nossos olhos? Qual a sensibilidade, qual são os valores de ISO? E de distância focal? Enxergamos macros?

São perguntas pertinentes, e as respostas estão aqui. Tem outros artigos interessantes no site, pode dar uma olhada que talvez ache algo que interesse.

Em tempos de câmeras digitais melhorando a cada instante e acessíveis a todos., a quantidade de megapixels que uma câmera pode produzir numa imagem é a forma mais utilizada para escolher uma câmera. É simplificação demais, mas funciona para a grande massa de amadores que realmente consome essas máquinas. Muito por conta dessa simplificação, e levando em consideração as câmeras high end cheguem a absurdos 30mpx, é fantástico ler um artigo que demonstra que nossos olhos têm capacidade de resolução de 576 megapixels, e sem contar o ângulo completo de visão!


Vi no É Massa!

| curta | Inside Tarantino's Mind

Algumas coisas eu sabia ou já tinha observado. Outras dessas teorias estão expostas por aí pela Internet. E adorei o formato do curta, mesclando e linkando todos os filmes do Tarantino, decifrando seu "código".

Selton Mello e Seu Jorge, dirigidos pela 300ml, num filme produzido pela Republika Filmes.
Assista aqui (numa qualidade péssima, é verdade. Mas deve servir.)


Adoro Tarantino, ele é um dos cineastas que vou assistir a qualquer coisa sem nem pestanejar. Curioso que, nas últimas semanas ( na espera por Grindhouse ) reassisti Kill Bill 1, Cães de Aluguel e Pulp Fiction. E agora a esse bom curta, analisando exatamente esses filmes. Bacana.

Vi no Tarja preta e no Sedentário.

| publicidade | AIDS


Campanhas contra a AIDS e a favor da prevenção normalmente são pouco chamativas, aqui no Brasil. Por vezes associam o perigo a grandes eventos, como o carnaval, e normalmente não são chocantes, ou impactantes. São engraçadinhos, até.

Não acho que seja uma abordagem eficiente.

É só olhar os números. No Brasil já são quase meio milhão de casos registrados. É uma epidemia. Se olharmos a África e alguns países da Ásia, veremos que o número só aumenta. Mesmo Europa e EUA têm grande parcela de doentes.

É claro pra mim que quem produz essas campanhas, mesmo com a melhor das intenções, não consegue alcançar a grande massa que precisa realmente de informação e discernimento. A meu ver, produzem essas peças achando que todos conhecem o perigo, e que ele precisa ser apenas rememorado. Esse pensamento é errado, conceitualmente mesmo: quem conhece o perigo já se protege! O grande problema é quem não compreende a situação, que não entende a gravidade do problema. Esses são os que enxergam AIDS como um problema abstrato, algo que até já ouviram falar, mas não sabem exatamente o que é. Sabem até que existe a camisinha, mas no máximo acha que ela protege apenas contra gravidez indesejada. Essas nunca viram uma camisinha fora da embalagem, têm vergonha de pegar no supermercado ou no Posto de saúde, não sabem como colocar ou mesmo quando colocar.

Na contramão de qualquer propaganda ou campanha, exibem por aí depoimento de pessoas que há anos vivem bem, mesmo sendo HIV positivas. Também parece ser com boas intenções, já que traz esperança pra quem já está doente, além de tentar derrubar preconceitos. Mostra essas pessoas como vencedoras, e realmente o são. Mas, ao menos inconscientemente, produz um certo desleixo, algo como "Ei, tudo bem se eu ficar Soropositivo, mesmo doente eu vou poder viver!".

Assim, fico feliz quando vejo peças como essa. Ela é Alemã, e adoraria se fosse difundida por essas bandas. É simples, direta e traz a dose de impacto necessária, ao meu ver.

O texto diz "Vida ou Morte dependem de apenas 0,003mm de látex".

Vi a imagem lá no Tarja Preta. Clique pra ver maior.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

| design | celulares


Acabei de trocar meu celular.

Não era minha intenção fazer isso agora, já que estava com um que me satisfazia há pouco mais de 4 meses. Acabei perdendo ele ( que já tinha sido comprado porque o anterior foi roubado ) em um ônibus, o que me levou a comprar um novo. Ele não tinha sido caro, havia comprado em uma promoção, mas para realmente se pagar ele teria que ter ficado comigo por muito mais tempo, no meu entender.

Na verdade, nem ia comprar um novo; estava já certo de usar um celular velho aqui de casa, voltando a usar a Vivo. Mas resolvi dar uma olhada nos celulares de baixo custo da Claro, pra evitar ter que avisar a todos sobre o novo número. Tinha que ser barato porquê dinheiro não nasce em árvore, como sabemos. Acabei me deparando com o Motorola F3, abaixo.


Ele não é o sonho de consumo de ninguém; é bastante criticado pelos fóruns afora, e é tratado como o celular ideal para o vovô, a vovó e aquele parente tabaréu que não sabe o que é mp3.
Realmente é bastante bom para esse público, mas enxergo um pouco diferente a situação. O F3 não tem absolutamente nenhum recurso além do básico, mas ele traz exatamente o que eu espero de um celular:

Tem muito boa recepção;
É bem discreto, com design limpo, na linha dos Motorzr. Ele tem mais ou menos 9mm de espessura;
Envia e recebe torpedos;
Tem vibracall;
A bateria dura, segundo a Motorola, até 12 dias;
Tem viva-voz.

E me custou, com alguns descontos, R$ 44.

As maiores reclamações por aí é de que ele parece de brinquedo ( o que eu discordo, mas três pessoas que viram me disseram isso já. "Controle remoto" e "Que porra é essa?!" também foram termos que já ouvi ) e que a tela é ruim. É nesse ponto que têm que ser feitas algumas ressalvas: pra quem está acostumado às telas dos celulares novos, coloridas e prontas pra entupir de fotos, pode parecer um retrocesso usar um aparelho com fundo branco e letras pretas. Mas é justamente essa tela o diferencial do F3. Ela é a tela que está sendo usada para a criação de livros digitais, que gasta quase nada de bateria e é completamente visível e nítida, de vários ângulos e mesmo sob luminosidade intensa. O funcionamento dela é bem simples: pequenas cargas elétricas rearrumam os pixels, "imprimindo" a imagem na tela. É uma tecnologia que está engatinhando ainda, e certamente vai melhorar bastante. Acho bacana a iniciativa de aplicá-la em um aparelho que é claramente pensado para mercados de baixo poder aquisitivo, sem deixar que o aparelho seja feio ou descartável.

Nesse vídeo, um cara faz um review bem malvado do F3:




Agora, depois de 2 semanas de uso, vejo que a bateria não dura tanto assim, se o telefone for usado, apesar de ter batido 10 dias na primeira carga. Me parece que o normal será algo em torno de 6 ou 7 dias, falando, usando despertador e vibracall. Não tenho problemas com ele, mas só uma reclamação: ele bem que poderia ter um pouco de memória. Os números ficam guardados no chip, não no aparelho. Ele não podem ser editados, apenas apagados. E, apesar de não saber se isso é alguma configuração que falta ser feita, o telefone apaga as mensagens de texto assim que termino de ler. Nisso, realmente, tiro uns pontos do F3. No mais, funciona perfeitamente para mim.

Agora, é óbvio que meu sonho de consumo portátil é um IPhone.
É claro que, se tivesse a chance, teria um gadget cheio de recursos.

Só acho que eles ainda não são padrão...os que estão por aí normalmente ficam no meio do caminho entre esse meu celular e um bom tudo-em-um. Os que estão por aí têm recursos que não me fariam desistir de uma boa câmera digital, ou de um bom toca MP3. Existem exceções, claro, e eles são da Motorola, da Nokia e da Sony-Ericsson. Ainda assim, exceções.

Mas os que eu acho que realmente valem a pena são os que estão saindo agora, e os que vão ser lançados ao longo do ano. Esses sim, com câmera de mais de 2mpx, zoomde3x ou mais, capacidade de armazenamento em torno de 512 podendo ser expandida pra 1gb ou mais, tocador de MP3 e rádio, valerão a pena ser comprados. Certamente serão, mas não por agora.



E, em se tratando de futuro, as idéias não param. Neste site são mostrados alguns conceitos interessantes do que pode vir a ser seu aparelho celular dentro de alguns anos. Vale a visita, e segue um exemplo do que você vai ver por lá.
Nokia Aeon

| cinema | Homem-Aranha 2.1

Adoro a série do cabeça de teia no cinema. A trilogia fecha daqui a mais ou menos um mês, e tem tudo pra terminar bem.

Enquanto isso, lançaram uma versão do 2° filme com cenas deletadas. São 8 minutos no total, e alguns momentos estão aqui:

A cena da entrega das pizzas.



elevador?


Idéias novas no elevador.



Que tal uma revista em quadrinhos?


Mary Jane fica com algumas dúvidas, e Peter também.



...

Harry e Peter conversam um pouco mais ( não tenho certeza do que está aumentado aqui, tenho que rever)




Mais briga nas paredes do banco.



E num escritório perto de você!


Estenderam a cena da luta no trem entre Octopus e o Aranha. Gosto da sequência, especialmente porque logo em seguida vem a cena fantástica da desaceleração do trem.



Isso deve doer


E aqui, J. Johan Jameson impagável, imitando o teioso.



Ele é uma AMEAÇA!!!

sábado, 14 de abril de 2007

| campanha | Is your life on the cards?

O vício de jogar pode ser tão destrutivo quanto qualquer outro vício de natureza química. Essa é a campanha da National Council On Problem Gambling, alertando exatamente para as consequências do vício nos jogos. O texto pergunta "A sua vida está nas cartas?", e as ilustrações contam histórias de vida de viciados. Clique ou baixe para ver maior e perceba as situações nos belos desenhos.

Is your life on the cards?

Achei sensacional, e não foi só eu: essas peças foram premiadas no Asia Pacific Advertising Festival 2007, categoria "Melhor Uso de Ilustração". A agência criadora foi a McCann-Erickson de Singapura, com ilustrações de Simon Ng. Essa campanha, veiculada em jornais impressos, já havia sido premiada no Annual World Press Awards, umas semanas atrás.

Vi no Brain#9 e no Publicidade de Saia

quarta-feira, 4 de abril de 2007

| pintura | EcleticAsylum speed paintings


Esse cara tem um gosto bem particular para escolher as matérias-primas de suas pinturas. Selecionei três que achei legais, veja mais no YouTube dele.




Batatas fritas e Ketchup sobre papel





Calda de chocolate sobre mesa





MS Paint!


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