quinta-feira, 31 de maio de 2007

| economia | E esse dólar todo?

O dólar fechou hoje em R$ 1,926.

Esse é o menor valor que a moeda americana atingiu em seis anos e meio. O recorde anterior foi em 21 de Novembro de 2000, quando custou R$ 1,92.

Segundo a Agência Estado, a tendência é de queda, com o Real se valorizando ainda mais.



E o que que isso tem a ver com o Salada Urbana?



Infelizmente, nada!

E isso porque estou completamente descapitalizado, sem poder aproveitar esse bom momento e fazer umas compras que estava com bastante vontade de fazer. Se estivesse com um dinheirinho, provavelmente poderia escrever pra você uns posts mais interessantes que esse. Por exemplo:

Eu poderia mostrar umas fotos tiradas em minha Canon 5D com uma teleobjetiva de montagem L. O meu flickr seria repovoado novamente!

Eu poderia falar de meu notebook Sony ultraportátil, de como sua tela widescreen facilita o uso da minha tablet intuos3, também widescreen. Quem sabe até não falasse de um tablet PC, ou de um Acer Ferrari, ou mostrasse novos trabalhos feitos com a minha Wacom Cintiq.

Quem sabe eu não colocasse uns vídeos com nossos desastres tentando jogar Zelda no Wii, ou Pro Evolution Soccer no PS3. Quem sabe não mostraria, orgulhoso, o momento que estivesse abrindo caixas de jogos alemães e fotos de jogatinas tensas e divertidas.

Talvez mostrasse uns bonecos que teria comprado, e minha cara de bobo segurando umas esculturas da DC Direct.

Talvez algumas postagens sobre o que estava tocando em meu IPod ou, quem sabe, no meu IPhone.

Claro que nada disso viria por correio. Eu iria pessoalmente comprar cada um desses brinquedos, pessoalmente, contribuindo mais uma vez com posts legais sobre outros países, de como eu estaria me saindo nessas viagens.




Obviamente, isso é uma brincadeira, e vivo tranquilamente bem sem essa lista aí de cima. Mas, se tivesse um dinheirinho...pelo menos uns dois ou três itens eu estaria muito tentado a comprar. Só me resta, como a todo mundo, trabalhar pra conseguir essas coisas. Demora, mas chego lá.

Mas, como não custa muito, vou apostar na loteria amanhã...quem sabe?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

| tecnologia | Microsoft Surface

Microsoft Surface. Vai ficar linda na sala de minha casa....

A Microsoft lançou o Surface, um compudador de mesa com funcionalidades no estilo IPhone de ser. O gadget da Apple começa a ser vendido essa semana, e o lançamento da MS ainda não tem previsão pra ser ser vendida. Não acho que demore muito.

Veja no Digital Drops alguns links sobre o assunto.

Os protótipos já existem há pelo menos 2 anos, e agora é posto em prática, em dois produtos sensacionais.

Quem sabe meu próximo computador não seja um desses? Quem sabe até portátil, como uma tablet, mas sem caneta? Não acho tão difícil de acontecer, agora que temos mais um lançamento oficial que usa a tecnologia. E quem sabe, daqui a uns dez anos, isso já não vai ser "wireless" - ou, melhor dizendo, quase"screenless" - como em Minority Report (2002)? Veremos.

Tom Cruise é digital, vocês sabiam?

O que temos que ver é também como vai ser o uso contínuo desse treco, ergonomicamente falando. Digo isso por experiência própria, o uso de pranchetas e mesas para desenhar deixou sequelas irrecuperáveis em minha coluna cervical. Imagine editar suas fotos, ou bricar com seus vídeos completamente curvado. E telas planas têm um certo ângulo de visão máximo, como deve ser isso? Por isso imagino que, para pessoas que irão usar o surface como computador pessoal ele tem que algo como a já fantástica Wacom Cintiq.

A Cintiq 21UX. Lindona.

Esse futuro, sem intermediários entre o usuário e as ferramentas de informática é um dos caminhos que espero que se desenvolvam, e rápido. E não sou só eu, veja aqui. A Surface e o IPhone estão aí pra mostrar que é possível.

| tecnologia | Google Maps

Eu sou um feliz usuário do mundo Google. De Gmail a Google Earth, grande parte de meu tempo na internet é passado em sites relacionados à Google.

Um dos legais é o Google Maps. Tudo bem que eu não tenho viajado muito e seu uso tem sido limitado a Salvador e adjacências, mas ainda assim acesso o bichinho com uma boa frequência.

Pois bem, o Google Maps inaugurou um novo recurso esses dias.

É o Google Street View. Agora dá pra ver, além da clássica visão em planta baixa, imagens das ruas e pontos de referência no mapa que estiver visitando. Bacana. Aparentemente aqui não é usado o mesmo esquema comunitário que é comum a quase todos os aplicativos Google: não são os usuários que irão postar suas fotos dos locais no Street View, apesar de continuar podendo postar fotos em mapas salvos em nossas contas. Mas imagino que em breve estará liberado. Ainda não tem nenhum no Brasil, mas também acho que é questão de tempo.

Veja aqui as funções do Street view e um vídeo explicando tudo.

| propaganda | Absolute Vodka

O conceiti/slogan da campanha atual da vodka Absolute é "Life in a Absolute World."

Já surgiram dois bons comerciais, abaixo:


"protesto"



"nadando"


Vi no Brain#9

segunda-feira, 28 de maio de 2007

| vídeo | Speedpaintings

Mais alguns trabalhos rápidos e sensacionais no Photoshop.




"Eu escolhi minhas palavras com cuidado, Persa...você deveria ter feito o mesmo."



Radiohead


E veja essa imagem, de uma garota muito bonita:

Tica

Você consegue acreditar que essa imagem NÃO É uma fotografia?

É pintura! Sim, meu amigos, é uma pintura analógica, com tintas sobre uma tela de pano.
Maravilhoso o trabalho do cara, que se chama Dru Blair. Leia mais aqui.





| fotografia | Thomas Allen




O artista Thomas Allen tem um trabalho interessante, que pode ser visto no site da Galeria Joseph Bellows. Ele recorta algumas imagens de livros velhos, adiciona uma bela luz e consegue imagens com ótima sensação de profundidade.




Há algum tempo Xandolino me apresentou o Kirigami, que é uma bela arte com papel. Vale a pena procurar por aí.
E aqui tem outros exemplos de book art, de outros artistas.


Vi o Thomas Allen no blog do Alessandro Martins.

domingo, 27 de maio de 2007

| escritas | Como assassinar nossa língua corretamente

SI tem 1 KOIzAH KI me iRRiTah… eH EXXI tAu Di mIguxXxEIxXx…… eU KOmU “DEfenSoRAh” Du Usu koRretU DAh LingUAh poRtUgueZaH nAH NET… FiCU hORRORizAdaH AU LE KoISaxXx komU EXXaH Ki toW FAZEnU vC le… KArU LeITor… PRah enTendE U HOrrOR… u abSURDu DaH KoiZaH……

SinCerAMenti… NaUM SEI KOmU 1 cIdADaUM PODI fICAh PEnsANu oNDI koLOcaH tANTUxXx KxXx… xXxxXx i pENsah eM formaxXx aLTeRNaTIvAxXx i mEdONHaxXx praH XX… XX i lEtraxXx ACENTuADaxXx…… aLEm dIXXU… fiCah ALterNANU a teCLAH xXxIft du teCLAdU eh aLgU MTu… MUUuItu IRRITaNti…… ENtreTaNtU… PrAH UxXx DEfEnSorexXx Du mIGuxXxeIxXx… ou PRah qm kE MSm zUAH kOMU eu tOW fAzeNU… exXxiSTI u migUxXxEiTOr… 1 trAduTOr onliNe kI DiSTOrCi UxXx SeuxXx BelUxXx tExXxTuxXx EM 3 iNcRiVeIxXx niveIxXx: miGUxXxEixXx ArCAiCU — vErSaUM iCQ… mIGuxXxeixXx MODERNU — veRSAUM Msn i NEu-mIgUxXxEixXx — oRKUT…foTOLOG & cIAH… eSTi ULTiMU U UtilIzaDU aKI I u PiOR Di TOdUxXx… aBsolutamENti…… iRRITI-si oU dIvIrTah-si!!!!!

Tradução (UFA!):

Se tem uma coisa que me irrita, é esse tal de miguxês. Eu como “defensora” do uso correto da língua portuguesa na internet, fico horrorizada ao ler coisas como essa que estou fazendo você ler, caro leitor, para entender o horror, o absurdo da coisa.

Sinceramente, não sei como um cidadão pode ficar pensando onde colocar tantos Ks, Xs e imaginar formas alternativas e medonhas para SS, Ç e letras acentuadas. Além disso, ficar alternando a tecla SHIFT do teclado é algo muito, muuuito irritante. Entretanto, para os defensores do miguxês, ou para quem quer mesmo zuar como eu estou fazendo, existe o Miguxeitor, um tradutor online que distorce os seus belos textos em três incríveis níveis: Miguxês Arcaico — Versão ICQ, Miguxês Moderno — Versão MSN e Neo-Miguxês — Orkut, Fotolog & Cia, este último o utilizado aqui e o pior de todos, absolutamente. Irrite-se ou divirta-se!

Post chupado completamente do BLOG.MACMAGAZINE, escrito pela Concordo plenamente com tudo o que está escrito.

| modo de vida | Sono Polifásico

Não sei se já contei, mas já fiz experiências com o sono polifásico.

Você conhece? na Wikipedia tem um artigo interessante, dê uma olhada.

Consiste, basicamente, de dormir por pouco tempo, algumas vezes ao dia. Seriam seis turnos diários de quatro horas, divididos cada um em três horas e meia desperto e meia hora de sono. A intenção é que, ao se dormir menos, o corpo chegue aos níveis de descanso com mais velocidade.

Ainda sem conhecer o termo, ou mesmo ter lido sobre isso, comecei a praticá-lo em 1996-97, no auge da minha bagaceira no CEFET. Eu passava os dias inteiros lá, das 7:00h às 20:00h, com estágio ( não remunerado.... ) no meio. Por conta de minha mania de esperar todas as outras pessoas pegarem suas respectivas conduções ( leia-se todos os meninos esperando as meninas irem pra casa, num ponto que se desertificava em minutos ) eu só chegava em casa depois das 22h. Diariamente. Foi assim durante esses dois anos, e em 98-99 melhorou um pouco ( eu chegava até mais tarde, mas era menos cansativo porque eu tinha um turno livre, se precisasse dele. E eu passei a receber a incrível e inacreditável bolsa de meio salário mínimo e vale transporte!) .

A história do Sono polifásico começou quando minhas horas livres tinham que ser dedicadas aos intermináveis trabalhos, ao sono, à minha parca alimentação e alguma diversão, senão eu pirava ( ou piorava, em algumas versões ). Sempre funcionava pra mim chegar em casa e dormir logo, pra acordar em torno de 2 ou 3 da manhã e seguir direto - ou seja, umas quatro horas de sono diário, que eu compensava acordando aos sábados somente ao meio-dia. Mas eu ficava péssimo a partir das quartas ou quintas, além de nem sempre dar conta de fazer tudo o que devia.

Assim comecei, sem ler nada, a dividir o sono: eu chegava, dormia um pouquinho, acordava e fazia uma coisa, quando cansava ia dormir de novo, e por aí ia. No CEFET, dormia religiosamente depois do almoço, e algumas vezes ia para um dos maravilhosos esconderijos que existem naquela escola pra tirar uma soneca rápida. Acabei pesquisando sobre o assunto, e descobrir que Leonardo da Vinci e Thomas Edison faziam praticavam o sono polifásico, passei a tratar o caso com mais seriedade.

Arrumei as horas direitinho: ficava acordado das 2:30h às 6:00h, dormia a primeira metade da viagem e ficava acordado até as 10h, hora do espaço entre as aulas. Depois dessa dormida, ficava até 14h acordado, quando almoçava e dormia no trajeto até o estágio. Trabalhava até as 18h e dormia novamente voltando pro CEFET. Tinha as últimas aulas e dormia assim que chegava em casa, às 22h. Fazia o que tivesse que fazer até as 2h, quando dormia e fechava o dia, começando o ciclo novamente.

Foi uma desgraça no início, as duas, três primeiras semanas em que fiz isso direitinho mesmo, anotando e usando despertador foram das piores que já passei. Mas o corpo acostumou, vejam só: com um mês já percebia os benefícios, e meus dias pareciam muito melhor aproveitados. Entregava os trabalhos antes do prazo, não ficava cansado, o basquete rendia bem, conseguia assistir a meus filmes e ler bastante. Eu relaxava um pouco no fim de semana, mas só no início: depois que acostumei, fazia igualzinho nos sábados, domingos e feriados. Exatamente o resultado que eu esperava, depois do sofrimento inicial. Sensacional!

Mas eu não contava com os efeitos colaterais. Como o corpo estava acostuma completamente àquilo, não conseguia fugir nem que quisesse. Ou seja, eu ficava acordado mesmo quando não tinha absolutamente nada pra fazer. Simplesmente não conseguia dormir. Ou, muitas vezes, precisava dormir senão teria um treco, justo na hora em que contavam comigo pra alguma coisa. Claro, não podia exigir que as pessoas à minha volta se adequassem a essa viagem, que era só minha. E não tinha ainda completo controle pra delinear minha vida em função desse esquema de sono. Tinha dias que eu ficava completamente Zumbi, sem nem pensar direito, se não dormisse nas horas certas. Ou que eu dormia no meio de uma festa, encostado num canto. Assim, não cheguei a ficar nem um ano direto fazendo isso, e deixei de lado esse hábito.

Não me desvinculei disso totalmente. Ainda durmo nos ônibus quase que instantaneamente, por exemplo. Defendo veementemente o cochilo depois do almoço. Quando estou fazendo trabalho, normalmente tiro umas sonecas rápidas, pra aliviar o cansaço, e ainda fico bem renovado depois. Mas nada disso é regrado, e só voltaria a praticar o sono polifásico de novo quando pudesse controlar completamente meus horários. Mesmo passando por maus bocados, ainda acho que traz mais melhorias do que problemas.


A motivação dessa escrita foi esse post no excelente Digital Drops. Um despertador programado pra funcionar com praticantes do Sono Polifásico.



Bacana, mas não é pra mim.
Pelo menos por enquanto.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

| cinema | The Dark Knight

Aaron Eckhart é Harvey Dent

Começou de verdade a publicidade para "The Dark Knight", continuação de "Batman Begins", de 2005. Depois do teaser site e do flyer da campanha de Harvey Dent para promotor de Gotham, o Palhaço do Crime dá as caras pela primeira vez.

Heath Ledger e uma bela cara de doido.

Eu disse, quando anunciaram o Heath Ledger como Coringa, que ele não tinha cara do vilão. Mesmo gostando muito dele, realmente achei isso.


Jack Nicholson em "Batman", 1989....

...e Andrew Koenig em "Batman: Dead End", de 2003: comparações inevitáveis.

Não podia estar mais enganado.

Esse Coringa deformado e com semblante ambíguo, que deixa dúvida se vai rir ou se vai gritar, me parece perfeito agora. Óbvio que vou esperar pelos trailers, e pelo próprio filme em si, mas essa imagem já traz um monte de significado: vem coisa boa por aí.

O ator australiano tem uma filmografia sólida, com bons filmes em sequência. Desde "O Patriota" é um nome bem cotado, chegando ao auge em "Segredo de Brokeback Mountain", quando foi indicado ao Oscar de melhor ator pelo seu Ennis del Mar. Ele passeia bem entre personagens variados, e seu Coringa será certamente o papel mas sombrio de sua carreira, até então.

As escolhas de Christopher Nolan estão muito melhor descritas e detalhadas por Gate, em seu blog, do que eu poderia escrever aqui; dêem uma lida. Mas o que posso dizer é que o respeito com que ele trata o personagem é impressionante, louvável. E agora, faltando um ano pra estréia de The Dark Knight só posso estar rindo, de orelha a orelha, feliz pelo rumo que o filme está tomando.


Fiquei assim quando vi o novo Coringa...


| update | Vi no JNN que a Warner, numa estratégia de guerrilha bacana, "perdeu" em comic shops Cartas de baralho rabiscadas com "I Believe in Harvey Dent TOO" e "HAHAHAHAH" , assinaturas do Coringa de TDK.

a imagem é fuleira mas dá pra ter uma idéia.

| update2 | Massa a campanha de TDK. Assinilaram bem o conceito de virais, e estão fazendo o burburinho acontecer em torno do filme. Agora, acessando o IBelieveinHarveyDentToo.com , aparece uma mensagem de "Page not found". Selecionando a mensagem e continuando a seleção, aparece a risada sinistra do Coringa. No meio da risada, letras soltas formam a frase "See you in December", e o domínio seeYouinDecember.com já é de propriedade da Warner. Quem, ou o que será que veremos em Dezembro?

Nos vemos em Dezembro....


| update3 | E esse post continua aqui.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

| cinema | Transformers 2007

Optimus em pose de Anime

E um Decepticon Urrando e partindo pra cima do líder dos Autobots

Estava reclamando outro dia que, faltando tão pouco tempo pra estrear, ainda não tinha visto os robôs em ação de verdade.

Pois bem, acabou de sair esse comercial pra TV:




E, logo em seguida, disponibilizaram um trailer bacana, que deve aparecer antes das cópias de Piratas do Caribe. Gosto da prévia.



Para assistir esse trailer novo e os anteriores em boa qualidade, clique aqui.

| update | Mais um trailer, um holandês agora. Tem uma conversa interessante no fim: Clique aqui.

Aqui, o guri pedindo discrição a um robô de uns 8m de altura...

O movimento dos robôs está sensacional! Não é que eles são fotogênicos? Gostei bastante de como eles foram produzidos, evaleu a pena esperar para ver esses belos frames...espero que estejam bons assim no filme inteiro.

Pelo o que vi nos trailers, a história do filme é uma adaptação do piloto da série animada, dividida em três episódios chamados de "Transformers: More tham meets the Eye". Esse é também o título da música tema do desenho. Nos desenhos, Decepticons e Autobots estão brigando pelo comando de Cybertron, seu planeta natal. Eles estão sem energia para manter a guerra, e os Autobots partem para buscar suprimentos em outro planeta. Em uma emboscada feita pelos Decepticons, acabam avariando suas naves e caem aqui na Terra, onde assumem as formas tecnológicas vigentes, e continuam a guerra por energia.

Vi os trailers, como sempre, no (o)melete.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

| vídeo | Dublando Flagpole Sitta by Harvey Danger

Legal!

O tipo de coisa que dá um valor enorme pro seu local de trabalho.





Será que eles nao estão precisando de um arquiteto recém-formado?

Cante junto com os caras:


I had visions, I was in them,
I was looking into the mirror
To see a little bit clearer
The rottenness and evil in me

Fingertips have memories,
Mine can't forget the curves of your body
And when I feel a bit naughty
I run it up the flagpole and see who salutes
(But no one ever does)

I'm not sick, but I'm not well
and I'm so hot 'cause I'm in hell

Been around the world and found
That only stupid people are breeding
The cretins cloning and feeding
And I don't even own a TV

Put me in the hospital for nerves
And then they had to commit me
You told them all I was crazy
They cut off my legs now I'm an amputee, Goddamn you

I'm not sick, but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
I'm not sick, but I'm not well
And it's a sin, to live so well

I wanna publish 'zines
And rage against machines
I wanna pierce my tongue
It doesn't hurt, it feels fine
The trivial sublime
I'd like to turn off time
And kill my mind
You kill my mind
Mind...

Paranoia, paranoia
Everybody's comin' to get me
Just say you never met me
I'm runnin' underground with the moles
Diggin' holes
Hear the voices in my head
I swear to God it sounds like they're snoring
But if you're bored then you're boring
The agony and the irony, they're killing me, whoa!

I'm not sick, but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
I'm not sick, but I'm not well
And it's a sin to live this well

(One, two, three, four!)

Dica de Alice, vista no Objetos de Desejo.

domingo, 13 de maio de 2007

| vídeo | Edição no Photoshop

O verbo "photoshopar" não deve demorar a entrar nos dicionários mundo afora, visto a extraordinária presença desse software em nossas vidas. Pra onde pousamos os olhos, em qualquer cantinho com um mínimo de civilização, achamos traços da passagem do photoshop. Está ficando cada vez mais difícil acreditar nas imagens que vemos por aí, está cada vez mais e mais complicado discernir entre real e ilusório. E isso se dá principalmente por causa do trabalhos de caras como esse desse vídeo abaixo, e desse site.



Veja bem, o vídeo me parece que é mais uma demonstração das habilidades do usuário e das possibilidades que o programa oferece. Não é exatamente um trabalho que vá ser usado num anúncio, ou num book. Pode até ser que isso seja realmente feito, e é claro que muitas modificações dessas estão por aí, nos orkuts da vida. Mas imagino que não seja procedimento padrão, pois é uma mudança drástica demais.

Já no caso do site, que é um trabalho claramente profissional, estão imagens dessas que vemos em cada prateleira, em toda revista, outdoor e tv. É a imagem de beleza que nos é vendida dia a dia, e que mesmo os mais desconectados e poucos influenciáveis almejam ter.

Mas isso não é necessariamente ruim. Este é o padrão de beleza do nosso tempo. Ponto. Antes eram pessoas mais gordinhas. Antes ainda eram pessoas com peruca branca e talco no rosto. Isso é mutante, e não significa que daqui a 20, 40 anos será o mesmo.

Essas imagens, as quais obviamente temos que olhar com bastante senso crítico, são as representações contemporâneas do nosso ideal de beleza. Do ideal, do que se imagina, do que se sonha, e não do real. Sempre foi assim, ora bolas; ou você realmente acha que todos os gregos eram do jeito que escupiam as estátuas?

Mudou a mídia, apenas. Mas, em essência, esses caras que dominam o photoshop pornograficamente bem estão fazendo o mesmo que escultores e artistas fizeram ao longo desses nossos milhares de anos de civilização: espalhando idéias e ideais, que só absorve quem quer.

E é essa a grande sacada: discernimento, sempre. Pode-se sonhar à vontade, não é errado. Todos nós podemos querer ter os corpinhos sarados, os seios fartos e o olhar sexy. Alguns realmente o terão. Só não se pode viver em função disso, ou deixar aquele pneuzinho estragar sua vida.

Não estou dizendo pra ser desleixado(a), e deixar a gordura tomar conta. Cuide de sua saúde, se exercite, busque esse ideal ( como disse, não acho isso errado, ou recriminável ). Só me faça um favor ( a você mesmo) e cuide antes de sua essência, e não somente da aparência. No fim das contas, é isso que vale.

Vi o site e o vídeo no Omedi.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

| propaganda | Cia Athletica - Corpinho

Belas peças!

"Dê uma chance para o corpinho aí dentro se libertar de você."


"Tire o próprio peso dos ombros."

"Descubra o corpinho sarado em algum lugar da sua balança."

Vi no Brain#9.

terça-feira, 8 de maio de 2007

| cinema | Homem-Aranha 3

Falarei sobre as impressões que o filme me trouxe, já discutidas um pouco com o pessoal que assistiu ao filme comigo. Existirão spoilers ao longo do texto, e só leia se não tiver problema quanto a isso. Talvez nem devesse me preocupar muito, já que essa foi a maior estréia já concebida, e possivelmente alguém perto de você já assistiu e comentou alguma coisa. De qualquer forma, o aviso está dado.

Em um fim de semana o filme já se pagou completamente. É assustador! Foram 375 milhões de dólares em uns poucos dias! Isso revela ( ou relembra ) alguns aspectos fundamentais:

1 - O sucesso dos filmes anteriores ficou ainda mais evidente. A aceitação e a identificação do público com a personagem é fantástico, mesmo para os não-leitores dos quadrinhos. São dois filmes muito bons, que divertem e cativam e são, a meu ver, o motivo principal da quantidade absurda de pessoas que foram assistir ao filme nesses últimos dias.

2 - Claro, o departamento de marketing da Sony é sensacional, e fez um trabalho primoroso ao longo do último ano. Quase um terço do que foi gasto no filme - $100 milhões - foi pra publicidade. A propaganda é a alma do negócio, indiscutivelmente.

3 - O filme em si custou $258 milhões. Era de se esperar, portanto, um filme de qualidade técnica e efeitos visuais estupidamente bem-feitos, numa evolução em relação aos dois primeiros filmes.
Covenhamos: o Aranha do primeiro, mesmo swingando fantasticamente na tela, teve momentos bem ruins, daqueles que a magia se perde e você percebe claramente a animação. O Duende e sua armadura muito-doida poderiam ter sido melhor executados. Alguns momentos do Octopus do segundo filme também, especialmente quando ele morre. A série merecia um upgrade, assim todos estavam esperando, e essa montanha de dinheiro sinalizava para isso.

4 - Todos os envolvidos já estão no lucro. Por isso, na segunda-feira já tinha gente especulando quais seriam os vilões do próximo filme e já foi dito que serão feitos, pelo menos, mais 3 filmes. Com ou sem Sam Reimi, o diretor. Também era de se esperar de um filme que muito provavelmente vai bater o bilhão de dólares, que os produtores vislumbrem claramente a possibilidade de continuações.


Um grande problema de X-Men 3 era o fato de ter muita gente no elenco, fazendo com que não se focasse em ninguém, e que a história ficou muito repartida. Era a sensação que eu tinha ao saber que o aranha enfrentaria 3 vilões de vez, fora a briga por espaço com o Eddie Brock, a briga por manter Mary Jane, por garrar a Gwen Stacy e todos os fatores psicológicos advindos desse sem-número de embates. Era esse, basicamente, meu único receio com relação ao filme.

Qaundo o filme começa, ele começa bem. O aspecto geral do filme é bom, e no fim ele continua divertindo e fecha a primeira trilogia tentando amarrar os outros filmes e deixando brechas para futuras filmagens. Mas, sinceramente, não me instigou a ir assistir outras vezes.

A meu ver dá uma desandada muito grande. Não é só o problema da superlotação...é como esses personagens interagem. Acaba tendo na película vários elementos que enfraquecem o roteiro e o filme, em especial a quantidade desvairada de coincidências e de elementos sem explicação ou com explicações muito rasas e rápidas. Parece que, quando falta meia hora pro filme acabar, vão jogando um monte de informações pra resolver os problemas que eles mesmos criaram, e tudo fica muito insosso.Tudo é rápido demais, raso. As coincidências e "acasos convienentes" são bem detalhados no Omelete, cujas opiniões normalmente concordo. Nesse caso, concordo com tudo.


Pra quê mexer na morte de Tio Ben? não acrescenta nada à história, e é uma forma bem tacanha de colocar o Flint Marko na história. Além do mais, Peter perdoa o cara por ter matado o tio, e ainda fica com um jeito de que ele se perdoa pelo ocorrido também. Não sou um leitor das revistinhas, mas essa relação de culpa que ele sente por essa morte, de como podia ter sido evitado, é o que move e molda o Homem-Aranha. Mudar esse sentimento acaba com uma faceta importante para o personagem.


Que que houve com o sentido aranha? tudo bem, pode-se imaginar que o Homem-Aranha estava descuidado, embevecido pelo sucesso, e que isso o teria deixado relapso. Em um momento específico, além disso tudo, ele estava numa teia beijando a mulher amada; mas não perceber que caiu um meteoro a poucos metros de você, desse meteoro saiu um treco que quer te fazer de hospedeiro, gruda na sua motoca e fica dias dentro do seu apartamento minúsculo é demais. Acontecem outras coisas como essa.


A Gwen Stacy é campeã mundial de presença na vida de Peter Parker. Usam a coitada pra ligar todo mundo, de Mary Jane a Venom. Só faltou a Tia May ter namorado com o pai dela antes de conhecer o Tio Ben. Na cena que o Aranha salva a Gwen, ele não está nem aí pra maldita grua , que era o problema de verdade e tinha destruído tudo em que tocava...depois que a salvou, foi embora como se a única a ser salva era ela.

Aliás, ele nem se lembrou do zilhão de destroços que caem pelo filme afora. Em nenhum momento o teioso fez alguma coisa pra evitar que alguém se machucasse com eles ( o que, provavelmente, aconteceu de forma maciça nesse filme ). É um relapso.


O Harry Duende Jr. ataca a M.J. e ela não fala nada pra Peter. Nada, obedece cegamente, mesmo sem transparecer medo. É fato que ela estava puta da vida com Peter, mas tem limites.
Além do mais, ele é um cara que se regenera incrivelmente rápido! Pontos para o super-soro! E que mordomo sacana que ele tem...era tão difícil ter falado com Harry antes? Podia ter evitado um monte de destruição pela cidade há um filme atrás.


Que azar da porra do coitado do Flint Marko....tinha que cair justo no meio de uma super-experiência ultra-secreta? Quando ele vira areia, pelo menos, mostram um pouquinho a dificuldade de se ter novos poderes, como é difícil de controlá-los. Quando é na vez da transformação do Venom, ele já aparece tocando o horror, com total controle sobre suas habilidades.


O venom some bem no meio da briga com o aranha, e a abóbora do duende simplesmente desintegra o simbionte e o Brock. Sobra um cotoquinho de meleca alien lá com o Dr. Connors, deixando espaço para novos vilões ( Lagarto e Carnificina, pelo menos ). Só não concordo com a necessidade de matar o vilão no final, exisem outras formas de dar fim nos caras maus ( bom, não matam o Homem-Areia, mas também não o tratam como um vilão ).

E sim, realmente o visual melhorou consideravelmente, a grana foi bem aplicada: o Venom é um bom exemplo, e o homem-Areia é espetacular. Mas acho que, com todo esse dinheiro, é inaceitável o monte de furinhos de roteiro que tem no filme ( que não lembro agora de todos ).


Como disse, provavelmente não vou assistir de novo, ao menos não no cinema.


Até iria novamente pra rever os clipes imbutidos...são ótimos, a começar pela sequencia inicial de animação, mostrando pedaços importantes dos outros filmes. A transformação de Peter é muito divertida, vários minutos com ótimas gags, culminando com a dança pra sacanear a Mary Jane. A Tia May estava fantástica, ótima atuação. A cena com o Maitre, e o Jameson maravilhoso na impagável vingança da secretária me valeriam um novo ingresso.

Num resultado final, é um bom filme, que diverte. Mas é só.
Poderia ser melhor.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

| propaganda | cacaushow


Chocolate deve ser um dos alimentos mais bem-quistos no mundo. À exceção dos que não podem comer, normalmente por alguma sensibilidade a lactose, me parece difícil achar alguém que não goste de chocolate. Há quem diga que é melhor que sexo ( e, quimicamente, pode ser verdade, já que o consumo de chocolate libera endorfinas e algumas substâncias que dão a sensação de euforia, satisfação, saciação...).

Muito por isso, acho que dar chocolates é uma maneira quase infalível de presentear alguém, com riscos muito baixos de erro. Lacta, Garoto e Nestlê, as grandes por aqui, detém o grande mercado, e é o que comemos com mais frequência. A gente tem poucas referências de bons chocolates, além do que comemos dessas marcas.

Mas tem boas chocolaterias por aí. Normalmente encontramos escondida, por acaso, ou por indicação de alguém. Eu, por exemplo, nunca tinha ouvido falar da Cacaushow até mais ou menos um ano atrás, quando Roberta trouxe uma torta holandesa sensacional pra uma de nossas jogatinas. Neste ano, com uma publicidade mais agressiva, aparecendo na TV, a marca ficou mais conhecida, especialmente na páscoa. E está investindo também agora no dia das mães.

E como gosto bastante dos chocolates de lá, deixo aqui minha modesta contribuição à campanha:

Compre chocolates para sua mãe lá, e alguns pra você também...em Salvador, a loja fica na Paulo VI, 389, e o telefone é 32485531. O site é www.cacaushow.com.br .


terça-feira, 1 de maio de 2007

| fractais | Complexification


city traveler

No post anterior , coloquei apenas um dos algoritmos que criam fractais. Mas é altamente recomendado que se veja toda a galeria de cálculos binários e repetição de elementos, em www.complexification.net . A proposta é a mesma, cores parecidas, mas as formas geradas são completamente diversas dessa que mostrei. O bacana é que o desenvolvedor, que se chama Jared Tarbell, coloca todos os códigos-fonte das imagens, e espera que as pessoas que gostem façam modificações. Vejam lá. Dá até vontade de me embrenhar nesses cantos obscuros da matemática e da programação; mas já tentei antes e, sinceramente, não é o meu forte.

Coloco aqui alguns dos gráficos da galeria:







peter de jong


O progamador se define assim:

Jared Tarbell is one part Magical Mystery Tour (Lennon/McCartney), one part Brandenburg Concerto (J.S. Bach), and one part Somnium (Robert Rich). (...) He likes talking to strangers and enjoys a nice cup of tea now and then.


Deve ser um cara legal. Um outro site dele é o www.levitated.net, que também é bastante bonito e tem outros trabalhos à mostra. Para entrar em contato com o camarada é só escrever para j.tarbell@complexification.net

| fractais | Substrate






Esses é o resultado de um algoritmo que cria linhas perpendiculares em pontos distintos, parecendo cristais se formando. Também lembram cidades, crescendo sem ordem conhecida e se densificando. São imagens realmente bonitas, e únicas.

É um trabalho fantástico, e pode ser visto aqui. Execute os applets no tamanho que desejar e vá usando o printscreen. Fico impressionado com a estrutura e é meio hipnótico, pra mim, ficar observando as imagens se formarem. Pode ser um bom exercício projetual entender e aplicar esses resultados, tão aleatórios, e transformá-los em arquitetura.

Só não acho que a imagem, o resultado em si, possa ser considerado arte, uma vez que o resultado é gerado inteiramente pelo computador. Nesse caso, o computador não é só ferramenta, nem somente suporte, ele realmente define o desenho. Mesmo sendo impossível que se obtenha duas imagens iguais, e mesmo o algoritmo ter sido produzido por um humano, não é arte. Ela não transcende ou emociona, apesar de hipnotizar. A meu ver, o trabalho do programador é artístico, mas o resultado em si, não. O que vocês acham?

Já conhecia, há muito tempo não via e fui lembrado por Denise, no seu blog.

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