sexta-feira, 29 de junho de 2007

| cinema | Ratatouille

Sou fascinado por todo tipo de animação. É uma forma de expressão que cresci vendo, acompanhando, apreciando.

Salada Animada e Urbana

Assim, tenho o prazer em ver que começou o Anima Mundi 2007, no Rio. É das mostras mais importantes no mundo, que tive o prazer de ir em São Paulo dois anos atrás. Esse ano estava imaginando que iria novamente, mas não vai dar. Acessando o site dá pra ter uma noção de como está a produção de filmes de animação no mundo, um assunto que deve gerar outro post em breve.
Ano passado eles vieram aqui na província Soteropolitana e ninguém soube. Como castigo merecido, Salvador nem aparece na programação atual. Se tiver a sorte de vir novamente pra cá esse ano não perco por nada.



Nessa minha paixão por animação, a grande surpresa dos últimos anos é a Pixar. Eles vêm, desde "Toy Story" (1995), num crescendo tanto nos quesitos técnicos quanto criativos, numa lista de filmes que, ao menos pra mim, já são clássicos.

O simpático Brad

E lá na Pixar, um dos caras que deve ser venerado pelo seu trabalho é Brad Bird. Obviamente que o sucesso de uma empresa do porte da Pixar vem de toda a equipe, não apenas de uma única pessoa. Mas, de cara, ele é um dos fundadores, e com John Lasseter produziu e participou de todos os filmes da casa. De quebra, além de algumas atuações, Brad escreveu e dirigiu "Os Incríveis" (2004) e "O Ataque de Zezé" (2005).


Emile...

...e Remy em seus estudos preliminares.

E agora escreveu e dirigiu "Ratatouille" (2007), filme que estava em segundo na minha lista de espera para esse ano ( o primeiro era 300, por questões temporais mesmo. Transformers conseguiu seu lugar, mas vem depois de Ratatouille pelo mesmo motivo. ). É o primeiro filme lançado depois da pendenga Disney-Pixar, na qual a compra foi feita pela Disney mas quem se saiu incrivelmente bem foi a Pixar.

Django e Emile se satisfazem com a fartura que vem do lixo...

...enquanto Remy enfrenta perigos pra conseguir boa comida na Cidade-Luz.

A história é maravilhosamente nonsense, como boa parte do que vem da Pixar: um rato de rua, em Paris, quer ser um chef. No caminho, encontra um ajudante de cozinha com o mesmo objetivo. Os dois párias, claramente marginalizados pelo mundo dos restaurantes, se unem para alcançar seus sonhos. Lindo, não?

O primeiro contato entre Remy e Linguini

Os malandros encontram uma forma de aproveitarem as qualidades um do outro...

...mas o Chef Skinner descobre a tramóia.

Estreiou hoje lá fora, e estréia dia 06 de julho aqui, também popularmente conhecido como sexta que vem. Ou de hoje a oito. Bom, é também o dia que abre o cinemark daqui, ou seja, ótima oportunidade de inaugurar as novas salas de cinema.

| update | Alice, nos comentários, me alertou para alguns perigos desse dia de estréia. Vou rever meus conceitos, e talvez assistir em locais conhecidos, ao menos por enquanto.


Stu e Mr. B

Como de praxe, um curta antecede o Ratatouille. A animação da vez é "Lifted", que trata de um dedicado trabalhador alien que descobre que abduzir seres humanos pode não ser uma tarefa fácil, que ele pode falhar nos seus serviços, e que por conta disso menos humanos estarão desaparecidos esse ano...


O próprio Brad fala da produção do filme, aqui.



Alguns clipes e trailers podem ser vistos aqui, aqui e aqui. Aqui também. Acima, o trailer.


No site oficial tem muita coisa pra olhar e, obviamente, salivar.


Aqui e aqui, algumas informações técnicas sobre a produção.


E deu no New York times: Ratatouille é um sucesso. Não é pra menos, acho eu. Mas sou suspeito. Vamos ver como eu saio do cinema.

Remy, meu chapa, estarei acompanhando sua história de perto.
Minha aposta é de que vou assistir algumas vezes esse filme...

8 comentários:

Alice disse...

Tô doida pra ver "Ratatuíle"!!!!! Vou guardar minhas últimas moedinhas pra isso. =)

Só duas coisas:
1) Você sabe em que língua está? O primeiro trailer que vc me passou anos-luz atrás estava em francês, mas todos os outros que achei em seguida estavam em inglês, inclusive o que vi no cinema. Então acho que vai ser em inglês mas confesso que eu ia achar maravilhoooooso assistir em francês. =]
2) Você pirou na "pipoquinha"??? ESTRÉIA do filme + Estréia do Cinemark e ainda mais no Shopping que ainda está na fase de "novidade-e-todo-mundo-quer-ir" e correndo o risco de ainda ter a variante "férias"? Acho que vou no cinema "velho" mesmo, tá? Trocamos figurinhas (ou slidezinhos) depois.

PS: Adoro a Pixar!!!!
PPS: O ratinho é fofo!!!! (Desculpe, não resisti...)
PPPS: Essa "verificação de palavras" dá preguiça... Agora no meu apareceu: sskndxka. Tudoimendadinho. Cruzes!

San disse...

Ih, Dadá, tem razão. O Cinemark vai estar uma loucura mesmo.

Mas descobri essa pré-estréia, vou lá segunda feira assistir. É uma sessão dublada, assisto a legendada com vc.

Ratos não são fofos...vc nunca leu Níquel Náusea?
Ele é muito bem modelado e renderizado, isso sim...(hehehe..te peguei!)


Também acho uma chatice essa verificação...tinha esquecido dela. Tirei já.

Felipe Barreira disse...

A animação foi a babá eletrônica para os indivíduos da nossa geração. Acho legal perceber que grande parte do que é produzido por por pessoas que, assim como nós, cresceram em frente à tv é influenciado por animações da Disney e Hanna Barbera.
Confesso que não me empolguei muito para assistir esse filme, a combinação de rato e cozinha não me pareceu muito feliz, apesar da mensagem parecer muito boa.
Acho que você deveria ir ao cinemark sim. Chegue uma ou duas horas antes e vá assistir seu filme.

Anônimo disse...

Tô esperando sua análise de "Ratatuí" por aqui, já que você não quis me falar.
Bora, "mô fffilho"!
Ah, aposto que vc achou o ratinho fofo sim, confesse. =)

PS: Aê! A verificação xispou.

Anônimo disse...

Eu sou 100% a presença de um rato em filmes, animações, HQ's, etc. Nunca gostei do Mickey, nem de Stuart Little e não será esse daí que vai me fazer aplaudir essa idéia nojenta de colocar um RATO em primeiro plano.

Anônimo disse...

faltou o "contra" na primeira frase

San disse...

KK e Billy, já assisti ao filme e não dá pra pedir que vcs esqueçam que é um rato numa cozinha. Na verdade, só se consegue aproveitar a projeção tendo um pouco desse asco que vocês têm do bicho. É esse asco, essa mistura perigosa de rato e cozinha que torna o filme interessante. Remy está em primeiro plano, mas o panorama que se forma é bem maior, bem mais abrangente. Se vcs forem assistir, vão ver que são poucos closes nele, que é personagem principal, e terão planos mais abertos que mostram mais as ações humanas do que a do roedor.

Anônimo disse...

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